Elefante: características, comportamento e habitat
Trata-se de um dos maiores e mais belos animais que existe. Pertence ao grupo dos paquidermes (por sua pele grossa) e pode pesar mais de 1 tonelada. Hoje contaremos a você tudo sobre o elefante, um dos “Big Five” da África. Destaque, seu cérebro pode pesar até 5 kg.
Características do elefante
É o maior mamífero terrestre do planeta e, atualmente, há duas subespécies: o africano e o asiático. O elefante descende do mamute e do mastodonte.
Entre suas características particulares, podemos destacar sua tromba alongada que não tem ossos e que ele utiliza para recolher alimentos, para emitir sons ou para identificar cheiros. Poderíamos dizer que ela funciona como um braço, como mão e como um nariz.
Também, chamam a atenção seus colmilhos, que fazem parte de sua estrutura óssea. Suas grandes orelhas têm a capacidade de regular a temperatura corporal, já que contam com uma grande quantidade de vasos sanguíneos.
Quando ele deseja se comunicar com seus amigos que estão longe, ele pode emitir sons de baixa frequência, que viajam por terra e são percebidos através das patas.
A altura dos elefantes pode ultrapassar os 3 metros e, apesar de seu grande tamanho, podem correr a 40 km/hora. A gestação dura 22 meses e, ao nascer, a cria já pesa quase 100 kg.
Comportamento do elefante
Este grande animal é muito social e vive em grupo. Para se comunicarem entre si, os elefantes utilizam os sons produzidos pela tromba, que expressam diferentes emoções. Se brame, quer dizer que ele está assustado ou que há um perigo iminente. Desta maneira, ele alerta a sua família que, principalmente, é formada pelas fêmeas e suas crias e, também, algum macho adulto como companhia. Os machos vivem sozinhos até o momento do acasalamento, nesse período eles se aproximam do grupo.
Quando um elefante está muito velho ou se sente doente, todos os demais membros do grupo se acomodam ao redor dele, para lhe acompanharem em seus últimos dias de vida. Os elefantes africanos são realmente inteligentes, devido ao seu enorme cérebro.
Por seu grande tamanho, o elefante quase não tem predadores na natureza. O problema maior para esta espécie, sem dúvida, é o humano. Já faz séculos que ele é caçado de forma indiscriminada, seja para extrair seus colmilhos de marfim, ou o utilizar como meio de transporte, levar ao circo ou a um zoológico, etc.
Ainda que a caça esteja proibida, o mercado negro e a caça furtiva continuam. Se a isso somarmos as gestações longas e que só dão uma cria por vez, é fácil compreender por que o elefante continua estando em perigo de extinção.
A boa notícia é que uma fêmea pode dar à luz até os 50 anos e ter um bebê a cada 3 anos, quando em estado natural. Além disso, esta espécie é das mais longevas, já que pode viver até 80 anos.
Habitat e alimentação do elefante
Os elefantes podem se adaptar a diferentes climas e ecossistemas. Ainda que ele seja visto com frequência nos relvados africanos, também podem viver nos bosques ou nas savanas. Precisam de uma fonte de água próxima para beber e, também, se banhar para reduzir o calor.
Estes enormes mamíferos adoram rolar no lodo e até tomarem banho de terra para reduzir os efeitos dos raios do sol ou das picadas dos insetos.
A maioria dos elefantes habitam em regiões protegidas e costumam migram ao longo do ano. No caso do asiático, seu habitat encontra-se nos bosques tropicais da Tailândia, China e Índia.
Apesar de ser de tamanho muito grande, o elefante é herbívoro, e seu dieta compõe-se de ervas, frutos, cascas de árvores, plantas e pequenos arbustos. Pode comer até 250 kg de alimento por dia. Desde o nascimento até os 2 anos e as crias alimentam-se só de leite materno.
Diariamente, os elefantes dedicam 16 horas para se alimentarem, porque seu corpo pode processar só 50% do que eles ingerem. E outro dado: um elefante pode beber até 15 litros de água de uma só vez.
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- Dagenais, P., Hensman, S., Haechler, V., & Milinkovitch, M. C. (2021). Elephants evolved strategies reducing the biomechanical complexity of their trunk. Current Biology, 31(21), 4727-4737.
- Perry, J. S. (1953). The reproduction of the African elephant, Loxodonta africana. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B, Biological Sciences, 93-149.
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