Gambá: um animal mal-compreendido

O gambá é um dos marsupiais mais conhecidos do mundo. Somente no continente americano existem quase 100 espécies diferentes desse mamífero.
Sua semelhança física com ratos gera aversão em algumas pessoas. No entanto, este simpático animal não representa nenhum tipo de risco, diferente dos roedores.
Uma de suas principais características é a docilidade em suas relações com os seres humanos. Tanto é assim que algumas pessoas os adotam como animais de estimação exóticos e se dão muito bem com eles.
No entanto, o cuidado e a atenção que esse tipo de animal requer frequentemente excedem as “boas intenções”, e alguns terminam posteriormente abandonados ou mal-cuidados.
Em muitos casos, as pessoas terminam libertando-os em um habitat que não conhecem; o que significa a morte certa.
Outra razão para a morte de gambás é por causa de sua falta de jeito ao caminhar, o que causa muitas mortes por atropelamento.
Centenas de gambás fêmeas morrem carregando em sua bolsa ou marsúpio seus filhotes, deixando-os órfãos, com pouca chance de sobrevivência.
Características e comportamento do gambá
Seus olhos pequenos e brilhantes se encaixam perfeitamente na cabeça e seu focinho é alongado. O tom da pelagem pode variar entre cinza, marrom, preto e branco. No entanto, sua cauda é desprovida de pele, mas esta ajuda-o a se pendurar nos galhos das árvores.

Tem grandes dedos polegares, assim como os primatas, sem pertencer a esse nosso ancestral. Isso faz dele um grande alpinista.
Seu tamanho não excede 40 centímetros de comprimento – sem medir a cauda – e pode pesar até cinco quilos. Sua expectativa de vida oscila em oito anos.
O comportamento deste marsupial é imprevisível e, embora tenha se mostrado inofensivo, pode apresentar alterações nervosas e hiperativas. Em alguns casos, se eles não forem mantidos sob certas condições, podem se tornar agressivos.
O gambá é reconhecido mundialmente por seu instinto de autopreservação. Ao se sentir ameaçado, o animal retarda seu ritmo cardíaco, cai no chão em rigidez total do corpo e abre um pouco a boca, fingindo-se de morto.
Quando percebem que o perigo cessou, eles se levantam e continuam a andar normalmente.
Alimentos e reprodução
Sendo uma espécie onívora, este marsupial não desperdiça a comida que encontra em seu caminho. Sua dieta inclui folhas, flores, frutas, insetos e até alguns pequenos mamíferos, répteis e pássaros.
Além disso, tendo sido deslocados de seu habitat natural para as fronteiras das cidades, os gambás também ingerem resíduos alimentares e restos de outros animais.
Têm dentes muito afiados e uma mandíbula de força extraordinária, que lhes permite devorar vorazmente suas presas.
Estes mamíferos atingem a maturidade sexual aos 10 meses de vida. Durante a época de acasalamento, a fêmea expele um aroma desagradável para o macho, que indica a ele o melhor momento para a reprodução.
O sistema reprodutivo das fêmeas se bifurca em duas vaginas, dois úteros e dois colos uterinos. O macho, por outro lado, possui um pênis de duas pontas.

O período de gestação é relativamente curto, porque apenas duas semanas são suficientes para gerar uma ninhada de até 16 descendentes.
Ao nascer, os filhotes procuram os mamilos da mãe dentro da bolsa e ficam lá por aproximadamente 50 dias. Ao deixar a bolsa materna, eles se penduram nas costas da mãe até que possam andar sozinhos.
O que fazer se você encontrar um filhote de gambá?
Como mencionado anteriormente, é comum encontrar filhotes órfãos de gambás. Caso você encontre uma ninhada ou um único indivíduo dessa espécie, há algumas considerações importantes a serem levadas em conta.
A primeira coisa é tentar proteger a vida do animal; para isso, você possa usar seu corpo e suas roupas.
Coloque-o perto de seu peito ou barriga suavemente e cubra-o com suas roupas ou com um pedaço de pano. Isso serve para fornecer-lhe o calor necessário.
Quando sentir que ele recuperou sua temperatura, deixe-o embrulhado no pano e transfira-o para uma pequena caixa.
É sensato comunicar-se com os órgãos locais que cuidam de animais silvestres; muitas vezes, podem ajudar a cuidar dos filhotes.
Lá, há profissionais especializados neste tipo de ocorrência e que saberão como responder à situação com a velocidade e a responsabilidade necessárias.
Alimentando filhotes de gambá
Enquanto você aguarda a ajuda especializada, é importante alimentar o filhote de gambá, para isso você pode utilizar soro de qualquer marca comercial: evitará assim uma desidratação.
Com dois mililitros de soro para cada 50 gramas de peso do filhote, fornecidos a cada duas horas, ele pode melhorar.
Se você não tem soro em casa, pode preparar o seu próprio com duas colheres de sopa de açúcar e uma pitada de sal diluída em um litro de água.
Forneça-o com uma seringa, que você deve lavar antes de cada uso e ter uma para cada um dos filhotes.
Estes são os primeiros socorros a serem dados nestes casos. No entanto, existem outros tipos de cuidados que apenas os especialistas podem fornecer de forma eficaz.
Se você não tem ajuda local, vá a um veterinário para conhecer outras ações e garantir assim o bem-estar da ninhada.
O gambá é um dos marsupiais mais conhecidos do mundo. Somente no continente americano existem quase 100 espécies diferentes desse mamífero.
Sua semelhança física com ratos gera aversão em algumas pessoas. No entanto, este simpático animal não representa nenhum tipo de risco, diferente dos roedores.
Uma de suas principais características é a docilidade em suas relações com os seres humanos. Tanto é assim que algumas pessoas os adotam como animais de estimação exóticos e se dão muito bem com eles.
No entanto, o cuidado e a atenção que esse tipo de animal requer frequentemente excedem as “boas intenções”, e alguns terminam posteriormente abandonados ou mal-cuidados.
Em muitos casos, as pessoas terminam libertando-os em um habitat que não conhecem; o que significa a morte certa.
Outra razão para a morte de gambás é por causa de sua falta de jeito ao caminhar, o que causa muitas mortes por atropelamento.
Centenas de gambás fêmeas morrem carregando em sua bolsa ou marsúpio seus filhotes, deixando-os órfãos, com pouca chance de sobrevivência.
Características e comportamento do gambá
Seus olhos pequenos e brilhantes se encaixam perfeitamente na cabeça e seu focinho é alongado. O tom da pelagem pode variar entre cinza, marrom, preto e branco. No entanto, sua cauda é desprovida de pele, mas esta ajuda-o a se pendurar nos galhos das árvores.

Tem grandes dedos polegares, assim como os primatas, sem pertencer a esse nosso ancestral. Isso faz dele um grande alpinista.
Seu tamanho não excede 40 centímetros de comprimento – sem medir a cauda – e pode pesar até cinco quilos. Sua expectativa de vida oscila em oito anos.
O comportamento deste marsupial é imprevisível e, embora tenha se mostrado inofensivo, pode apresentar alterações nervosas e hiperativas. Em alguns casos, se eles não forem mantidos sob certas condições, podem se tornar agressivos.
O gambá é reconhecido mundialmente por seu instinto de autopreservação. Ao se sentir ameaçado, o animal retarda seu ritmo cardíaco, cai no chão em rigidez total do corpo e abre um pouco a boca, fingindo-se de morto.
Quando percebem que o perigo cessou, eles se levantam e continuam a andar normalmente.
Alimentos e reprodução
Sendo uma espécie onívora, este marsupial não desperdiça a comida que encontra em seu caminho. Sua dieta inclui folhas, flores, frutas, insetos e até alguns pequenos mamíferos, répteis e pássaros.
Além disso, tendo sido deslocados de seu habitat natural para as fronteiras das cidades, os gambás também ingerem resíduos alimentares e restos de outros animais.
Têm dentes muito afiados e uma mandíbula de força extraordinária, que lhes permite devorar vorazmente suas presas.
Estes mamíferos atingem a maturidade sexual aos 10 meses de vida. Durante a época de acasalamento, a fêmea expele um aroma desagradável para o macho, que indica a ele o melhor momento para a reprodução.
O sistema reprodutivo das fêmeas se bifurca em duas vaginas, dois úteros e dois colos uterinos. O macho, por outro lado, possui um pênis de duas pontas.

O período de gestação é relativamente curto, porque apenas duas semanas são suficientes para gerar uma ninhada de até 16 descendentes.
Ao nascer, os filhotes procuram os mamilos da mãe dentro da bolsa e ficam lá por aproximadamente 50 dias. Ao deixar a bolsa materna, eles se penduram nas costas da mãe até que possam andar sozinhos.
O que fazer se você encontrar um filhote de gambá?
Como mencionado anteriormente, é comum encontrar filhotes órfãos de gambás. Caso você encontre uma ninhada ou um único indivíduo dessa espécie, há algumas considerações importantes a serem levadas em conta.
A primeira coisa é tentar proteger a vida do animal; para isso, você possa usar seu corpo e suas roupas.
Coloque-o perto de seu peito ou barriga suavemente e cubra-o com suas roupas ou com um pedaço de pano. Isso serve para fornecer-lhe o calor necessário.
Quando sentir que ele recuperou sua temperatura, deixe-o embrulhado no pano e transfira-o para uma pequena caixa.
É sensato comunicar-se com os órgãos locais que cuidam de animais silvestres; muitas vezes, podem ajudar a cuidar dos filhotes.
Lá, há profissionais especializados neste tipo de ocorrência e que saberão como responder à situação com a velocidade e a responsabilidade necessárias.
Alimentando filhotes de gambá
Enquanto você aguarda a ajuda especializada, é importante alimentar o filhote de gambá, para isso você pode utilizar soro de qualquer marca comercial: evitará assim uma desidratação.
Com dois mililitros de soro para cada 50 gramas de peso do filhote, fornecidos a cada duas horas, ele pode melhorar.
Se você não tem soro em casa, pode preparar o seu próprio com duas colheres de sopa de açúcar e uma pitada de sal diluída em um litro de água.
Forneça-o com uma seringa, que você deve lavar antes de cada uso e ter uma para cada um dos filhotes.
Estes são os primeiros socorros a serem dados nestes casos. No entanto, existem outros tipos de cuidados que apenas os especialistas podem fornecer de forma eficaz.
Se você não tem ajuda local, vá a um veterinário para conhecer outras ações e garantir assim o bem-estar da ninhada.
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