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Ivan Pavlov e o reforço positivo para cães

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Ivan Pavlov e o reforço positivo para cães
Última atualização: 02 setembro, 2018

O reforço positivo para cães está começando a ganhar uma grande popularidade entre donos e adestradores. Se agora sabemos como reagem nossos cães ante estes estímulos, é graças ao trabalho do psicólogo russo Ivan Pavlov, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina em 1904.

A figura de Ivan Pavlov e o reforço positivo

Por volta do ano de 1890, o psicólogo russo Ivan Pavlov centrou-se no estudo da salivação em cães. Especificamente, ele quis estudar as causas que provocavam esta resposta fisiológica no animal.

Este fenômeno chamou-lhe a atenção porque ele se deu conta que, toda vez em que ele entrava em casa, levasse comida na mão ou não, seu cão salivava.

O estudo de Pavlov partiu da base de que havia certas coisas que um cão não precisava que lhe ensinassem; já que respondiam a reflexos instintivos. Os animais, por exemplo, salivam inconscientemente ante a proximidade de uma presa ou de um alimento.

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Fonte: http://rincondelaciencia.educa.madrid.org/

Seu estudo centrou-se em experimentos – considerados cruéis nos dias de hoje – que nos ajudaram a entender as respostas inconscientes que experimentam os cães diante de estímulos. Desta forma, agora somos capazes de predizer como responderão e aplicar as melhores técnicas de adestramento.

Este cientista descobriu, através de uma série de experimentos, como os cães respondiam inconscientemente a determinados estímulos, que revelavam a capacidade de associação – e a inteligência – que podem ter estes animais ante realidades bem diferentes.

O reflexo condicionado de Ivan Pavlov e sua repercussão

Os estudos do comportamento denominam ‘reflexo não condicionado’ à resposta que experimenta um animal ante um estímulo, sem que nem uma ação prévia a tenha provocado, nem um processo de aprendizagem anterior lhe tenha levado a reagir de tal forma.

Pavlov demonstrou a existência desta resposta não condicionada colocando uma tigela de comida diante de um cão e medindo a quantidade de secreções salivares produzidas. A descoberta permitiu-lhe saber que era possível produzir a mesma resposta criando novas associações. 

Por exemplo, no caso da alimentação, o cão começou a associar o assistente de laboratório de Pavlov com a chegada de comida, o que resultou em uma mudança no comportamento.

O assistente ao qual o cão tinha associado a comida era um ‘estímulo neutro’ que o animal havia relacionado com algo positivo. Pavlov fez o mesmo com uma campainha, que tocava toda vez que dava comida ao cachorro. Apesar de às vezes não dar nada ao cão, a resposta salivar se mantinha.

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Fonte: http://www.nkfu.com/

Desta forma, descobriu-se o ‘reflexo condicionado‘, isto é, a capacidade de criar uma resposta em um animal, que normalmente se produziria de forma inconsciente, a partir de um elemento ou ação que a nós interesse. 

As vantagens do reforço positivo em relação ao condicionamento negativo

crescente popularidade que está experimentando a educação canina positiva deve-se ao fato de que esta é uma boa forma de ensinar seu cão a se comportar corretamente, sem fazer com que ele se sinta castigado ou incomodado.

De qualquer forma, para a cada tipo de cão e cada tipo de dono, existem diferentes opções que podem ser perfeitamente válidas. O treinamento negativo, também denominado Alfa, costuma ser utilizado com cães de caráter dominante. Baseia-se em técnicas de dominação por parte do dono.

O treinamento negativo se baseia em conseguir fazer com que o animal identifique o que está fazendo de errado, para que assim possa se corrigir. Os donos podem utilizar jornais para assustar o animal, correias especiais, e outras técnicas, se o cão é muito agressivo.

Se você tem um cão de porte médio como de animal de companhia, o reforço positivo é a solução mais eficaz. Se, pelo contrário, seu cão é grande e dominante e você quer utilizá-lo como cão de guarda, existem mais opções que um profissional poderá lhe indicar.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.