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O que é a dormência em animais?

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Ocorre em condições climáticas adversas em que as espécies não têm a possibilidade de obter alimentos. Nesse período, o metabolismo desacelera, assim como as funções vitais, para economizar energia.
O que é a dormência em animais?
Última atualização: 29 janeiro, 2019

O período biológico durante o qual o organismo reduz o seu metabolismo e suas funções vitais é conhecido como dormência. Muitas espécies passam por esse processo, que está relacionado às condições climáticas.

Dormência em animais: dados importantes

A dormência em animais é um mecanismo dentro do ciclo biológico de muitas espécies, no qual o organismo suspende temporariamente as funções de crescimento, atividade física e desenvolvimento.

Basicamente, o indivíduo está “adormecido” porque o clima ao seu redor é adverso – acontece principalmente no inverno – e ele não consegue obter a comida de que precisa para sobreviver.

Dentro da dormência, podemos encontrar dois tipos de sincronização: a preditiva e a consequente. 

No primeiro, o organismo entra em um estado de adormecimento antes que as condições adversas comecem. O segundo tipo é mais comum nas áreas em que o clima flutua de forma imprevisível.

Tipos de dormência em animais

A dormência permite que os animais sobrevivam durante os meses em que a comida é escassa e a temperatura é muito baixa.

Podemos classificar os diferentes tipos de ‘siesta‘ que os animais realizam:

  1. Hibernação

Pode-se dizer que é a mais conhecida das “técnicas”, mas não a única. A hibernação ocorre para que os animais possam escapar do frio e da escassez de alimentos durante os meses de inverno, e é do tipo preditivo.

Os animais que hibernam se preparam com várias semanas de antecedência; alguns comem mais e outros acumulam comida em suas tocas. Dessa forma, acumulam energia ou suprimentos suficientes para sobreviver.

Além disto, nesta fase de dormência, os animais sofrem muitas mudanças a nível fisiológico, incluindo a redução da temperatura corporal e a diminuição de até 95% da frequência cardíaca.

Alguns exemplos de animais que hibernam são: morcego, marmota, lêmure, urso polar, lebre, ouriço (foto que abre este artigo) e esquilo.

  1. Brumação

É o processo de hibernação realizado pelos répteis, mas difere do primeiro devido aos processos metabólicos envolvidos.

A brumação começa no final do outono e antes disso os animais comem mais que o normal.

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Ao longo desta fase, que pode durar de um a quatro meses, dependendo da temperatura ambiente, os répteis acordam para beber água, mas não para comer. A atividade diminui e eles não precisam, portanto, se alimentar tanto.

Na brumação, que é reativa, porque está relacionada à diminuição da temperatura e à diminuição das horas de luz, os répteis e alguns anfíbios ficam em estado de semi-alerta.

  1. Diapausa

Essa estratégia é preditiva e é determinada pela genética do animal. É mais frequente em insetos – por exemplo, larvas de besouros – e em alguns mamíferos, como o veado-vermelho europeu.

No primeiro caso, reduz o desenvolvimento entre o inverno e a primavera e, no segundo, permite que a prole nasça quando as condições climáticas forem mais favoráveis.

diapausa aparece para que os animais possam sobreviver em temperaturas extremas, falta de comida ou seca. A atividade metabólica é reduzida, bem como as necessidades fisiológicas.

Também é importante enfatizar que, além disto, este mecanismo requer certos estímulos específicos para terminar: contato com água, resfriamento ou congelamento.

  1. Estivação

Por fim, outro dos tipos de dormência em animais é a estivação. Ocorre em invertebrados, incluindo as minhocas e caracóis do gênero helix, ocasionalmente pode ocorrer em peixes-pulmonados.

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Este tipo de dormência também ocorre em resposta às condições meteorológicas, mas ao contrário das outras três formas, é causada pelo aumento da temperatura ou seca do solo.

Portanto, tenha em mente que certos animais que respiram através da pele precisam de um habitat úmido para sobreviver.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.