O que fazer quando seu cão se recusa a sair na chuva

Se o seu cão se recusar a sair quando está chovendo, não se preocupe, ele quer apenas se proteger do perigo. Tudo vai depender de você ensiná-lo a passear, sem forçá-lo, e transformar essa experiência em algo positivo.
O que fazer quando seu cão se recusa a sair na chuva

Última atualização: 26 novembro, 2020

Está nublado, chovendo ou trovoando… E o seu cão se recusa a sair! É claro que você não pode permitir que ele fique por tantas horas sem se aliviar. Contudo, nada parece fazê-lo sair debaixo da cama ou do sofá. O que fazer quando seu cão se recusa a sair na chuva? Neste artigo, vamos falar mais sobre esse assunto.

Os cães e o medo da chuva

Em geral, os cães não gostam muito de dias chuvosos, pois têm medo de trovões e agem de forma estranha quando está nublado. Isso ocorre porque, instintivamente, se não há luz natural, eles sentem que devem se esconder ou se refugiar em um lugar seguro.

É muito difícil fazê-los sair quando está chovendo ou quando uma tempestade está prestes a começar.

Mesmo que seja possível tirá-lo de dentro de casa, o animal parece não conseguir se aliviar… e mal chegamos em casa, ele urina ou defeca do lado de dentro. Para evitar isso, você pode levá-lo para uma caminhada um pouco mais longa ou diretamente ao ponto em que ele costuma usar como ‘banheiro’.

O movimento estimulará seu intestino e sua bexiga. Outra opção é dar água para beber ou ração um pouco antes de sair.

Dicas para tutores de cães que se recusam a sair na chuva

Se o seu cão se recusar a dar um passeio nessas situações, você deve saber que isso é normal. E se você insistir, acabará transformando a situação em uma experiência ainda mais traumática para ele.

Também não podemos cair no outro extremo de superproteger quando estiver nublado ou chovendo e permitir que o animal faça coisas que ele não faria em outros momentos, como subir na cama ou urinar no tapete.

Dicas para se o cão se recusa a sair na chuva

Existe um ponto de equilíbrio? Claro que sim: transformar a experiência de sair na chuva em algo positivo. Você pode guiá-lo até a porta da frente com um petisco ou um pedaço de carne. Ou, também, pode dar um prêmio a ele quando vocês voltarem da caminhada.

Além disso, recomendamos que você aja normalmente. Ou seja, como se fosse um dia de sol radiante. Você pode esperar para colocar ses sapatos ou a jaqueta até que o cão esteja com uma coleira ou já esteja esperando na porta.

Talvez o problema não seja tanto o trovão, talvez seu cão não goste da ideia de se molhar. Mas isso também tem solução! Em lojas de animais, você pode encontrar capas impermeáveis. Ou, também, pode usar um guarda-chuva grande que proteja vocês dois da chuva.

Chegando em casa…

Assim que chegar em casa, tire a roupa molhada, seque o animal com uma toalha e coloque-o em frente a um local quente ou outro lugar agradável. Dessa forma, você evitará algumas doenças típicas dos cães – principalmente no inverno – como pneumonia, infecções de ouvido, nós nos pelos e problemas com as almofadas das patas.

Os cães e o medo da chuva

E se ele tiver se comportado bem durante a caminhada, não deixe de dar um prêmio, que não precisa necessariamente ser comida. Um mimo e algumas palavras de amor são suficientes.

Se o seu cão for bastante atlético ou costume se exercitar toda vez que saicompense essa falta de atividade devido à chuva realizando brincadeiras em casa (o máximo possível). Isso impedirá que ele ganhe algum peso ou aumente o nível de ansiedade e estresse.

Se o seu cão se recusar a sair de casa quando está chovendo ou há uma tempestade, você não deve cancelar a caminhada, nem mesmo acelerar o passeio. É apenas um pouco de água que logo vai secar.

Dê o seu melhor para garantir que ambos aprendam a gostar de caminhar na chuva! Sempre com um guarda-chuva na mão, é claro.


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  • Barrera, G., Jakovcevic, A., Bentosela, M., Elgier, Á. M., & Mustaca, A. E. (2013). Problemas de comportamiento en los perros domésticos (canis familiaris): aportes de la psicología del aprendizaje. Revista de Psicología. https://doi.org/10.5354/0719-0581.2009.17123

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