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Órix-de-cimitarra

2 minutos
Essa é a única espécie de antílope com chifres curvos. Descubra o órix-de-cimitarra no artigo a seguir...
Órix-de-cimitarra
Alejandro Rodríguez

Escrito e verificado por o biotecnólogo Alejandro Rodríguez

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Hoje vamos falar de um animal diferente: o órix-de-cimitarra. Neste artigo, vamos contar tudo sobre ele, bem como as razões pelas quais ele foi declarado extinto em seu estado selvagem.

Quem é o órix-de-cimitarra?

O gênero Oryx engloba os antílopes chamados órices. São conhecidas quatro espécies diferentes, mas uma delas se destaca por sua beleza: o órix-de-cimitarra (Oryx dammah).

Estamos falando de animais robustos, com registros de peso entre 140 e 200 quilos. Eles também se destacam por suas patas curtas que terminam em um amplo casco.

O corpo desses animais tem uma pelagem na qual predomina a coloração branca. No entanto, as patas e a área do pescoço e do tórax adquirem uma cor avermelhada.

Como você pode ter imaginado, o mais impactante em relação a esses animais são seus chifres.

Chifres impressionantes

Tanto os machos quanto as fêmeas têm impressionantes chifres em forma anelada. Podem medir até um metro e, à medida que vão crescendo, vão se curvando para trás.

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Esse formato curioso lhes rendeu o nome com o qual esses animais são conhecidos, pois lembra os sabres e espadas curvos usados ​​por alguns povos do Oriente.

Quando há disputas por territórios ou hierarquia, eles usam seus poderosos chifres para se defender e atacar nas lutas. Os que estão lutando entre si batem com seus chifres em paralelo, de modo que raramente se machucam.

Habitat e alimentação do órix-de-cimitarra

Antes do seu desaparecimento, esses antílopes habitavam regiões áridas e de pastos semidesertos do norte da África, e chegaram a entrar no deserto do Saara durante alguns períodos. Acredita-se que na antiguidade o povo egípcio tenha domesticado o órix-de-cimitarra para consumir sua carne.

Sua alimentação é baseada em pastos de grama e diferentes espécies de arbustos. Do mesmo modo que outros animais do deserto, eles são adaptados para sobreviver a longos períodos sem beber água, podendo extrair somente o que encontram em frutas e suculentas.

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Por que eles desapareceram na natureza?

A primeira das causas de seu desaparecimento tem a ver com a caça excessiva que esses animais sofreram. Seus chifres extraordinários fizeram com que eles se tornassem vítimas de caçadores nas últimas décadas.

Por outro lado, a perda e degradação do seu habitat contribuiu da mesma forma para o seu desaparecimento. A ocupação do seu território por parte dos humanos, assim como a pecuária e a concorrência com animais domésticos pelos recursos, têm diminuído a população do órix-de-cimitarra.

Em 1985, foi possível contabilizar e registrar apenas cerca de 500 exemplares da espécie. Desde o ano 2000, não há provas firmes da sua presença na natureza. Isso fez com que os dois órix-de-cimitarra fossem considerados oficialmente extintos da natureza pela IUCN.

Para evitar que a espécie se perca totalmente, alguns países como a Tunísia e o Senegal realizaram um programa de reprodução em cativeiro. Gradualmente, alguns casais foram libertados em reservas naturais para tentar recuperar este animal maravilhoso.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Zhang, H., Ren, Y., Chen, L., & Sha, W. (2012). The complete mitochondrial genome of scimitar-horned oryx (Oryx dammah). Mitochondrial DNA23(5), 361-362.

 

  • Gilbert, T., & Woodfine, T. (2008). The reintroduction of scimitar-horned oryx Oryx dammah to Dghoumes National Park, Tunisia. Winchester: Marwell Preservation Trust.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.