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Os cães se parecem com seus donos?

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Talvez pela escolha do dono em busca de um comportamento ou nível de atividade semelhante, ou pela capacidade de adaptação ou 'imitação' dos cães em relação aos seus donos, dizem que os cães se parecem com seus tutores.
Os cães se parecem com seus donos?
Última atualização: 24 dezembro, 2018

Talvez você tenha visto uma pessoa caminhando ao longo da rua com seu animal de estimação e você tenha pensado: “Eles são idênticos!” Sua maneira de andar, seu estilo e até sua fisionomia pareciam uma cópia fiel. É verdade que os cães se parecem com os seus donos? Neste artigo nós falaremos mais sobre isso.

Os cães se parecem com seus donos

Alguns têm um andar bastante tranquilo, outros parecem um ‘redemoinho’… há aqueles que dormem muito e aqueles que gostam de se exercitar. Estamos nos referindo aos cães ou a seus donos? A ambos!

Aqueles que possuem um animal de estimação em casa sabem que existem muitos costumes ou detalhes da personalidade do animal que eles parecem ter copiado de nós.

“Ele gosta de tomar o sol à tarde”, “ele tem medo de trovões”, “fica um pouco tímido com estranhos” ou “não para quieto um minuto”. Estas são afirmações que fazemos sobre nossos cães e que também podem nos definir.

As pessoas que vivem com animais podem afirmar que a hipótese de que os cães se assemelham aos seus donos é verdadeira. Porque eles são iguais a nós! Nossos companheiros de quatro patas podem ser sedentários ou ativos, sonolentos ou energéticos, tímidos ou ousados, gulosos ou cuidadosos com a comida.

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Uma questão de afinidade

Mas que explicação nós temos de tudo isso? Uma teoria afirma que as pessoas escolhem seus animais de estimação por afinidade, instintivamente.

Portanto, ao lado de um dono nervoso, há um cão inquieto, ou ao lado de um dono tranquilo há um cão muito calmo.

É claro que não sabemos disso quando decidimos adotar nosso novo melhor amigo, embora se possa dizer que há certas “tendências” em termos de escolhas. Por exemplo, se somos um pouco sedentários e adoramos a água, você vai provavelmente escolher um cão labrador, ou se gostamos de fazer um monte de exercícios e estamos sempre ativos, como companhia iremos escolher um dálmata ou um jack russell.

O mesmo acontece quando escolhemos um parceiro, uma vez que é mais provável que sejamos atraídos por alguém que tenha uma personalidade semelhante à nossa ou que goste das mesmas coisas. Talvez seja por isso que se diz que nosso cão se pareça conosco em alguma questão “estética” ou externa: corte ou comprimento dos pelos, tamanho do focinho ou rosto, etc.

Cães parecem com seus donos

Outra teoria afirma que não é realmente verdade que o dono escolha seu cão “por afinidade”, mas que o cão tem a capacidade de imitar os que o cercam, e mais precisamente quem ele considera seu “líder” ou alfa.

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Adaptar-se ao meio ambiente é muito importante se você quiser sobreviver. Por essa razão, o cão “se assemelhará” àquele que o alimenta e que lhe oferece abrigo.

Não podemos deixar de lado o fato de que os cães se consideram nossos iguais, sem distinção de espécies. Portanto, eles procuram nos imitar e nos acompanhar como guia.

O que acontece então com os cães que foram criados pela primeira vez por uma família e depois por outra? 

Eles provavelmente têm a capacidade de mudar seus hábitos e sua personalidade com base nas características de seus atuais proprietários, embora possam guardar em sua memória alguns vestígios de seu passado.

E os hábitos da família?

Por outro lado, uma questão fundamental a ser levada em conta são os hábitos da família ou do proprietário em particular.

Por exemplo, se somos muito ativos e levamos nosso animal para passear todos os dias, é provável, mesmo que a raça dele seja mais sedentária, que ele acabe se “adaptando” às nossas atividades.

Finalmente, vale notar que os cães não são os únicos animais capazes de emular atitudes humanas. Golfinhos, baleias e macacos parecem se adequar às pessoas, mas isso não acontece, por exemplo, com gatos, apesar de eles compartilharem o teto conosco.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Elgier, Á. M., Fosacheca, S. E., Mustaca, A. E., & Bentosela, M. (2008). La relación entre los perros domésticos (canis familiaris) y sus dueños; efectos sobre el aprendizaje de una tarea comunicativa. In XV Jornadas de Investigación y Cuarto Encuentro de Investigadores en Psicología del Mercosur.


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