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Os gatos podem ser amigos dos bebês?

3 minutos
Com uma socialização correta, treinamento e um processo constante de adaptação, os felinos podem até mesmo virar guardiões dos bebês.
Os gatos podem ser amigos dos bebês?
Última atualização: 02 agosto, 2018

Todo mundo já ouviu falar do instinto de proteção dos cães em relação aos bebês. Embora exista um grande debate se os animais de estimação devem ou não ficar próximos das crianças, está provado cientificamente que eles influenciam positivamente no desenvolvimento dos recém-nascidos. Mas afinal, os gatos podem ser amigos dos bebês?

Por que dizem que os gatos não podem ser amigos dos bebês

O primeiro problema surge quando se descobre que uma mulher está grávida. A primeira pergunta de muitas pessoas é: “E o que você fará com os seus bichos de estimação?” Esse é um mito arraigado na mente de muita gente, o que levou a crer que animais e bebês não podem conviver. Mas isso não é verdade.

Somado a isso, quando falamos nos gatos, o problema se agrava ainda mais por causa dos casos de toxoplasmoseEssa doença pode ser transmitida dos gatos para as grávidas e colocar em perigo a vida dela, do bebê ou de ambos. Mas isso não significa que todos os felinos estejam doentes. Ou que o fato de uma mulher engravidar a obrigue a se desfazer dos bichinhos.

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Logo o bebê nasce e o senso comum diz que o gato poderá machucá-lo com as unhas. Muitos pensam que os gatos não podem controlar a própria força, muito menos sua arma mais letal: as garras. Quem conhece os felinos sabe que isso não é verdade.

Um gato domesticado e socializado corretamente controla esse e outros comportamentos instintivos. Além do mais, os gatos, assim como os cães, desenvolvem um carinho especial, assim como um instinto de proteção, em relação aos bebês. Isso os motiva a protegê-los e os impede de machucá-los.

Como os gatos podem ser amigos dos bebês

Como é normal, todos os processos envolvem o treinamento do animal. Mas isso não significa que é impossível para gatos e bebês conviverem na mesma casa. Pelo contrário! Alguns fatores podem dificultar a tarefa, como o instinto territorial do felino, os gritos da criança, que podem estressar o animal, a mudança na rotina… mas tudo pode ser resolvido com planejamento e preparação:

Prepare o gato

A melhor maneira de preparar o gato para a chegada do bebê é fazer com que ele se acostume aos poucos. É possível usar gravações de gritos de crianças, cremes, sabonetes, deixar brinquedos de bebê no chão e ensiná-lo a não tocar neles.

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Outra opção é aplicar creme de bebê em nosso corpo. Assim, quando o gato se aproximar de nós, estará acostumado com o cheiro da criança. Caso ache que, quando o bebê chegar, será preciso mudar a caixa de areia e os potes de comida e água de lugar, faça isso antes do novo membro da família chegar.

Não o deixe de lado

Assim que o bebê chegar, passará a exigir grande parte da sua atenção. Porém, tente manter um equilíbrio para que seu bicho de estimação não se sinta deslocado. Reserve um horário para brincar com o felino e tente sempre cumpri-lo.

Acostume o animal ao bebê

Com a ajuda de outra pessoa, deixe o gato se aproximar do recém-nascido bem devagar, pouco a pouco. Permita-o cheirar e até tocar a criança. Não o perca de vista e mantenha-o sob controle a todo momento. Ao notar qualquer sinal de ataque, retire o gato do local imediatamente.

Permita que cada dia o felino se aproxime por alguns segundos para que se dê conta de que o pequeno é mais um membro da família. Dessa forma, o gatinho aprenderá a conviver com a criança.

Com calma e paciência, tudo se conquista e é possível que o comportamento do seu gato te surpreenda. Talvez ele se adapte ao novo amigo com muito mais facilidade do que você imagina. E não restará dúvidas de que os gatos podem ser amigos dos bebês.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.