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Thelaziose ocular canina: causas, sintomas e tratamento

3 minutos
Se você abrir delicadamente a pálpebra do cão, verá uma espécie de verme fino branco que se move rapidamente na frente da retina, e que se escondem da luz.
Thelaziose ocular canina: causas, sintomas e tratamento
Última atualização: 02 julho, 2018

Essa doença, mais comum no verão, é transmitida pela “mosca-da-fruta” e afeta as mucosas dos cães. No artigo a seguir, falaremos sobre as causas, sintomas e tratamento da Thelaziose ocular canina para que você possa detectá-la em seu bicho de estimação.

Causas da Thelaziose ocular canina

Também conhecida como “verme oriental do olho”, a Thelaziose ocular canina é uma doença parasitária causada por vermes nematódeos que medem de sete a 17 centímetros de comprimento. Eles se “escondem” debaixo da membrana da pálpebra e dos canais lacrimais.

A transmissora da doença é a mosca-da-fruta, que suga a secreção ocular e aproveita essa substância como local para depositar seus ovos. Quando eles eclodem, as larvas permanecem no saco conjuntival e na conjuntiva durante três semanas, enquanto se desenvolvem.

A Thelaziose ocular canina é mais comum em cães e gatos, embora também possa afetar outras espécies, como, por exemplo, lobos e raposas, assim como seres humanos.

Sintomas da Thelaziose ocular canina

Os cães afetados por esse problema podem apresentar danos nos olhos, entre eles: lacrimejar em excesso, conjuntivite, maior produção de remelas, contração involuntária das pálpebras, úlceras e inflamação da córnea.

Caso a Thelaziose ocular canina não seja tratada, ela pode ocasionar infecções graves e um grande número de vermes, que provocam cegueira temporária, ou, até mesmo, permanente.

Os donos de um bicho de estimação afetado podem observar que os olhos (um ou ambos) ficam inflamados e secretam uma substância branca ou esverdeada, que atrai mais moscas e dissemina a doença. Além disso, é provável que o cão mude alguns hábitos e faça o possível para coçar o rosto com as patas dianteiras com a finalidade de amenizar a coceira.

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É preciso prestar atenção e observar se voam moscas em volta do animal, porque isso quer dizer que estão se alimentando de suas secreções oculares. Se você abrir delicadamente a pálpebra do cachorro, verá alguns vermes brancos que se mexem rapidamente em frente à retina, e que se escondem da luz.

Prevenção e tratamento da Thelaziose ocular canina

É fundamental controlar a infecção nos cães que vivem ao ar livre ou em jardins onde existem árvores frutíferas, já que esses são os locais favoritos da mosca-da-fruta. Além disso, você deve prestar atenção no lixo orgânico que deixa apodrecer na lixeira, porque atrai os insetos.

Recomendamos, também, proteger os bichos de estimação com as famosas “pipetas” que evitam o desenvolvimento de pulgas, carrapatos e outros parasitas, como as larvas da mosca. Isso deve ser feito todo ano, mas com maior atenção durante o verão, época em que mais se proliferam doenças infecciosas e bacterianas.

Se em casa existem crianças pequenas, entre três e seis anos de idade, você deve ser ainda mais cuidadoso, porque elas são vulneráveis ao contágio pela infecção, sobretudo no verão e outono, os meses nos quais a mosca está ativa.

Assim que você identificar os vermes no olho do cão, é urgente levá-lo ao veterinário para que possam ser extraídos. O procedimento é realizado de forma manual, com uma pinça ou cotonetes esterilizados, depois de ter lavado a área com um solução de soro fisiológico.

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Além disso, o profissional aplicará um medicamento nematocida para evitar que o parasita continue vivo e se passe para outra fase de sua vida, sobretudo, para eliminar os ovos que não são facilmente perceptíveis. Se a Thelaziose ocular canina for tratada a tempo, os sintomas diminuem em três dias.

Os cães que sofreram algumas sequelas um pouco mais graves, como as ulcerações ou a queratite, deverão receber tratamento adequado assim que que o veterinário tiver certeza de que não restam vermes nos olhos do animal.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.