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Urso pardo, o mais famoso das florestas

3 minutos
Esta espécie, que possui as maiores garras de sua família, é um carnívoro que se adaptou à alimentação onívora por necessidade.
Urso pardo, o mais famoso das florestas
Última atualização: 06 fevereiro, 2019

Quando pensamos no urso pardo, podemos relacioná-lo com o Zé Colmeia, o personagem animado de Hannah-Barbera, ou com o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos. No entanto, este enorme ursidae – um dos maiores da família – é mais do que isso. Saiba tudo sobre ele no artigo a seguir.

Características e distribuição do urso pardo

Seu nome científico é Ursus arctos e é uma das subespécies do urso pardo. Ele mora nas terras altas da América do Norte e da Sibéria.

Embora seja um dos mais famosos dos parques nacionais dos Estados Unidos, a verdade é que a maior população de ursos-pardos está localizada no Alasca.

Atrás do urso polar e do urso de kodiak, essa espécie é a terceira maior da América do Norte: pesa até 600 quilos e, quando se apoia sobre suas quatro patas, mede um metro. Quando fica de pé, apoiando-se somente sobre suas patas traseiras, pode chegar a 2,5 metros.

Distingue-se do urso negro por ter uma espécie de “corcunda” nas costas, formada por massa muscular, que lhe permite cavar usando as patas dianteiras.

Da mesma forma, suas patas traseiras são mais poderosas e ágeis: pode atingir 55 km/h quando corre. As garras desse urso também são maiores que as do resto da família.

Outra característica é que ele tem uma área de pelos com pontas prateadas nas costas (o resto é marrom), o que deu a ele o nome que todos nós conhecemos: grizzly em inglês, que significa “cinzento”.

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Hábitos e alimentação do urso pardo

Ursos pardos são carnívoros, de acordo com seu sistema digestivo. No entanto, evolução e necessidades específicas os transformaram em onívoros.

Em certas épocas do ano, os vegetais representam 90% da sua dieta; pode consumir frutas, ervas, cascas, abacaxis, nozes, tubérculos, raízes. Eles também podem comer insetos e vermes.

Quando o verão chega, seu cardápio é composto por grandes presas, como veados, renas, uapitis e alces. Eles podem até caçar búfalos e ursos negros.

Aqueles que vivem perto das áreas costeiras são especialistas em captura de salmão, truta e robalo. Sua técnica é ficar perto de uma cachoeira e esperar que os peixes pulem para pegá-los com seus dentes poderosos.

Os ursospardos hibernam e, algumas semanas antes de entrarem na toca (quando começa uma grande tempestade de neve), eles se “superalimentam” e podem aumentar 180 quilos em poucos dias.

Os machos geralmente são bastante agressivos quando têm que encontrar uma fêmea para acasalar. Só se reúnem na época da reprodução, já que são solitários – e lutam com outros oponentes. Eles podem até matar filhotes para não se tornarem competidores no futuro.

A época de acasalamento ocorre entre maio e julho; o namoro é simples e, após o intercurso, o macho “segue seu caminho” em busca de outras parceiras temporárias.

Depois de 270 dias de gestação,as fêmeas são responsáveis ​​pela educação dos pequenos (elas têm no máximo dois por gestação) e podem passar vários anos ao seu lado: aprendem a comer a própria comida observando a mãe.

Quando amadurecem sexualmente, após dois a quatro ano, afastam-se da mãe.

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Predadores do urso pardo

Na vida natural, os ursos pardos não têm predadores além deles mesmos, seja por motivos de reprodução ou por causa da escassez de alimentos. 

Embora esta espécie não esteja em perigo de extinção, porque vive em áreas protegidas, a verdade é que o ser humano é a principal ameaça a esses imensos ursos.

É considerado agressivo devido ao seu grande tamanho e ferocidade, mas ataques a pessoas são atípicos. Ainda que o urso tenha uma vantagem física sobre o homem, ele não o considera uma presa.

A maioria dos ataques mortais do urso pardo ocorreu enquanto uma fêmea tentava defender seus filhotes. Nesse estágio, as mães são muito protetoras e podem usar sua força para lidar com o perigo.

Em áreas naturais preservadas, muitos ursos pardos se acostumaram à presença de seres humanos, e eles se aproximam para observá-los sem atacá-los.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.