5 tipos de rabos de peixe
A barbatana caudal é uma das muitas que um animal marinho possui, mas é a que mais chama a atenção, talvez por causa de seus movimentos, suas formas e suas cores. Neste artigo nós contaremos quais são os diferentes tipos de rabos de peixes. É mais que interessante!
Como são os rabos de peixe?
A palavra “caudal”, que é usada para se referir aos rabos de peixes, vem do latim. Significa apenas “cauda” e está localizada no final do corpo. Os animais usam-na como um meio de propulsão.
Dos tubarões que movem suas barbatanas para os lados, até os kinguios, que possuem ‘tecidos’ ou ‘véus’ que lhes permitem mover-se livremente pela água, existem diferentes tipos de rabos de peixes:
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Heterocerca
Neste caso, as vértebras se estendem na direção do lóbulo da cauda, que é assimétrico (uma parte maior ou mais longa do que a outra).
Dentro da cauda heterocercal, podemos encontrar dois subtipos: epicerca, quando o lobo superior é mais largo que o inferior, como a dos tubarões, ou hipocerca, quando o lobo inferior é de maior comprimento, por exemplo, nos peixes-voadores.
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Protocerca
Neste caso, a cauda se estende ao redor da coluna e é comum nos embriões de peixes. Além disso, as vértebras continuam até a ponta da cauda, que é simétrica, mas não expandida.
O peixe do gênero Amphiouxus, semelhante a enguias, também possui esse tipo de cauda, mas é menor e vive em águas costeiras ao redor do mundo.
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Homocerca
É a mais comum entre as caudas dos peixes e é caracterizada por ser simétrica, já que as vértebras não se estendem para qualquer um dos lóbulos em particular.
Dentro das homocercas podemos encontrar diferentes formas ou acabamentos: arredondado truncado (com duas bordas arredondadas), bifurcado (termina em dois pontos), convexa (ponta termina ligeiramente para dentro) e semilunar ou lua-crescente.
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Dificerca
Neste caso, as vértebras se estendem em direção à ponta da cauda, que é simétrica e expandida. É comum nas famílias de lampreias, pulmonados, bichir e celacantos.
Além disso, era também o tipo de rabo que os peixes paleozoicos tinham.
Sua forma é curiosa, uma vez que termina em um pequeno ápice na ponta, na maioria dos casos, e é precedido por uma parte arredondada, que forma parte do mesmo corpo do animal.
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Véu
Sem dúvida, é uma cauda ‘familiar’, pois um peixe bem conhecido, presente em centenas de lagoas e aquários em todo o mundo, a possui: o carassius ou kinguio.
Esta espécie, nativa do Japão, chama a atenção para esse tipo de tecido que sai do seu corpo, não apenas na altura da cauda, mas também na barriga e nas costas.
Além disso, a cauda véu é muito leve e se move rapidamente, permitindo que o peixe se mova de um lado para o outro sem problemas.
Grande, em alguns casos maior que o próprio corpo, a cauda permite determinar se um exemplar é macho ou fêmea.
Embora a cor predominante do véu seja laranja, há também outras tonalidades, como rosa, branco e azul. Nem sempre é da mesma cor do corpo.
Para aqueles que têm tanques de peixes em casa, é bom saber que a cauda de um Carassius é muito delicada e propensa a fungos, que aparecem após o acúmulo de sujeira e bactérias. Quando está doente, a cauda muda de cor e deixa de ser tão brilhante.
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