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A fascinante história do beija-flor

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A fascinante história do beija-flor
Última atualização: 28 maio, 2018

Trata-se de uma ave tropical que é caracterizada pelo seu bico longo, com o qual se alimenta do néctar das flores, além disso, bate as suas asas em uma velocidade que é imperceptível aos olhos humanos. Durante o inverno, migra para as regiões quentes e volta na primavera para o seu lar.

Com um tamanho diminuto e cores vibrantes, essa ave, que costuma aparecer nos jardins quando existem certas flores (das quais se alimenta do néctar) chama a atenção devido à sua velocidade ao voar… Não conseguimos ver as suas asas! Neste artigo, contaremos um pouco mais sobre a fascinante vida de um beija-flor, um pequeno animal muito bonito.

Características do beija-flor

Também conhecido como pica-flor, devido ao seu bico longo que parece estar picando as flores, essa pequena ave voa a uma alta velocidade e é nativa da América Central. Embora ela possa ser encontrada em todo o continente, prefere regiões subtropicais repletas de vegetação. 

Existem cinco espécies diferentes de beija-flor, todos parecidos com relação ao tamanho (com no máximo 25 centímetros de largura e onze gramas de peso) e o aspecto físico: bico longo, plumagem chamativa com cores variadas, como o verde e o azul, voo rápido que atinge até 90 batidas por segundo e em qualquer direção, inclusive para trás, e alimentação baseada no néctar das flores.

Além disso, apresentam um metabolismo muito acelerado e, para conservar energia, podem entrar em “letargia” durante várias horas. Não têm nenhum problema em voar apesar dos ventos fortes e, para vocalizar, emitem uma espécie de gorjeio bem característico.

Como é a vida do beija-flor

Trata-se de uma das menores aves do mundo e que é muito vulnerável durante o primeiro ano de vida, mas se sobreviver aos 12 primeiros meses logo poderá chegar aos quatro anos sem problema.

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A vida de um beija-flor compreende várias fases, mas vamos começar com o nascimento. Para isso, a nidificação é fundamental. Depois do acasalamento, os casais se separam e são as “mães” que se encarregam de construir o ninho: em forma de cálice, com ramos e pedaços de cascas do tronco de árvores e que tem um pequeno buraco onde cabe a metade dos seus pequeninos corpos.

Além disso, eles podem armar uma espécie de “colchão” com teias de aranha que encontram nas regiões próximas e também camuflá-lo com musgo ou plantas. O ninho tem o tamanho de uma noz: seis centímetros de altura por quatro centímetros de diâmetro, aproximadamente. Só serve para depositar e chocar os ovos, não para dormir.

As fêmeas colocam até três ovos por temporada, do tamanho de um grão de café (os menores do mundo) e os incubam entre 18 e 19 dias (só saem por uns minutos, para se alimentar) e, passado esse tempo, os filhotes nascem.

Nesse momento, dependem por completo da mãe: não têm penas, pois aparecem no oitavo dia, e não sabem comer sozinhos; por isso a progenitora deve sair do ninho e buscar para eles insetos que regurgita nos bicos dos seus filhotinhos.

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Depois de três semanas de cuidados intensivos, as crias adquirem a capacidade de se virar e deixar o ninho. A partir daí, já são considerados adultos. E vão passar muito tempo comendo! Um beija-flor pode consumir muito néctar em um só dia: até um terço do seu peso corporal.

Vale a pena destacar que essa ave é solitária e unicamente se junta em casais, não necessariamente com o mesmo parceiro (a) da temporada anterior, durante a época do acasalamento. Os machos realizam certos movimentos chamativos com as suas asas (piruetas muito divertidas) para atrair as fêmeas.

O som das asas ao baterem tão rápido é como um zumbido e além disso gorjeiam mais forte do que o normal para se apresentarem.

De acordo com as demonstrações e figuras que o macho faz no ar, será escolhido ou não pela fêmea. Se ela o aceita, ele vai se aproximar dele; do contrário, continuará seu voo em busca de uma parceira mais atraente. Os machos costumam ser bastante territoriais com relação a outros machos e podem se acasalar com várias fêmeas dentro dos limites de sua propriedade.

Por fim, você deve saber que também faz parte da vida de um beija-flor a migração: no inverno, ele se afasta das regiões mais quentes e, na primavera, retorna para o seu lar, para poder se acasalar.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.