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A grande migração no Serengeti: saiba tudo!

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O fim das chuvas no Serengeti marca o início de um dos maiores espetáculos da natureza: a Grande Migração.
A grande migração no Serengeti: saiba tudo!
Última atualização: 24 setembro, 2018

O fim das chuvas no Serengeti marca o início de um dos maiores espetáculos da natureza: a “Grande Migração”. Nessa corrida contra o relógio para fugir da estação seca, mais de dois milhões de herbívoros lutam pela sobrevivência.

O Parque Nacional Serengeti

Para entender a importância desse comportamento migratório colossal, devemos ter em mente que esse fenômeno faz parte do funcionamento de todo um ecossistema. Ou seja, o ecossistema do Serengeti. 

O Serengeti é uma área geográfica localizada no norte da Tanzânia, que se estende até o sudoeste do Quênia. Com uma extensão de 30 mil quilômetros quadrados, é uma das áreas de maior biodiversidade do continente africano. Além disso, é o lar de 70 espécies de grandes mamíferos e 500 espécies de aves.

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Com o início da colonização britânica, a caça reduziu muito a população de mamíferos, especialmente a dos leões. Isso ocorreu na primeira década do século 20.

Devido a essa situação, o governo britânico decidiu criar a primeira reserva parcial na área, em 1921. Entretanto, só em 1951 o território foi ampliado e declarado parque nacional.

Atualmente, o parque possui 14.763 quilômetros quadrados que protegem inúmeras espécies ameaçadas de extinção. Com um tamanho semelhante ao de um país pequeno, é um dos maiores parques da África. Além disso, é considerado Patrimônio da Humanidade desde 1981.

A Grande Migração, uma luta pela sobrevivência

Com a chegada do mês de maio, centenas de milhares de gazelas e zebras e mais de um milhão de gnus começam a jornada. Eles percorrem mais de três mil quilômetros em busca de pastagens e fontes de água. Infelizmente, 5% da população de gnus não chegará ao seu destino, especialmente por causa dos predadores.

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Essas grandes manadas partem do sudeste, da chamada “planície infinita”, e passam pela reserva Maswa. Depois, seguem pelo rio Grumeti, onde um grande número perece por causa dos ataques de crocodilos. Depois disso, os animais seguem pela reserva de Ikarongo e pelo Masai mara. No final de novembro, essa migração circular retorna à sua origem no Parque Nacional do Serengeti.

Considerada como uma das sete maravilhas naturais da África, o impacto ambiental a “Grande Migração” do Serengueti é gigantesco. Apenas durante esse período migratório, quatro mil toneladas de capim por dia serão consumidas e 250 mil nascimentos irão ocorrer.

O ciclo migratório dura meses

Nesse ciclo migratório ligado à estação seca, não há ponto de partida concreto para as grandes manadas. Nesses extensos territórios, poderemos apenas estimar o seu percurso ao longo dos meses. Aqui está um breve resumo da árdua jornada que centenas de milhares de animais têm que fazer a cada ano.

  • Em janeiro, os rebanhos pastam em volta do lago Ndutu. Será nesse mês, assim como em dezembro, que a maioria dos nascimentos ocorrerá nas populações de zebras.
  • Em fevereiro, a Reserva de Maswa e a Área de Conservação de Ngorongoro abrigam a maior parte da população migrante. A estação de reprodução dos gnus começa.
  • Em março, abril e maio, as fortes chuvas ocorrem. Durante esses três meses, eles viajarão do sudeste para o noroeste do Serengeti. Assim, passarão pelo rio Grumeti, conhecido por sua grande população de crocodilos.
  • A partir de junho, as chuvas terminam. Depois de cruzar o rio Grumeti, onde centenas de animais terão morrido, chegarão em agosto ao rio Mara. Esse lugar também é infestado de crocodilos.
  • Em setembro e outubro, as terras da reserva de Masai Mara serão invadidas por centenas de milhares de herbívoros. Essa é, sem dúvida, a melhor época do ano para visitar essa reserva impressionante.
  • Em novembro e dezembro, o ciclo chega ao fim. Os grandes rebanhos retornam ao Serengeti, depois de milhares de mortes e milhares de nascimentos. Em janeiro, o ciclo recomeça.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.