Abelhas-europeias e o seu ciclo de vida
As abelhas-europeias são as mais amplamente distribuídas em todo o mundo e atualmente têm mais de 30 raças. Elas são usadas para produzir mel que, depois, será consumido pelo homem. Neste artigo, vamos falar sobre o ciclo de vida dessas pequenas trabalhadoras.
Como são as abelhas-europeias?
Esses insetos são caracterizados por levar uma vida “social” dividida em castas: a rainha (fêmea fértil), as operárias (todas as fêmeas inférteis) e os zangões (machos).
Entre elas, existe um sistema de comunicação específico, chamado ‘dança’, com o qual as abelhas se comunicam em diferentes situações. Por exemplo, informam sobre a distância e o caminho para as melhores flores, a orientação do sol diante da comida, a temperatura dentro da colmeia, etc.
Todas as abelhas-europeias sugam o néctar e o pólen das flores. O primeiro é alimento energético, enquanto o segundo é a fonte de gorduras, proteínas e minerais. Além disso, a rainha consome o que é conhecido como ‘geleia real’, assim como as larvas. As operárias e os zangões se alimentam de mel e pólen.
Como é o ciclo de vida das abelhas-europeias
As colmeias são muito bem organizadas e cada um dos membros sabe qual é sua função. Assim como as outras espécies de Apis, seu ciclo de vida é composto por quatro estágios principais:
1. Ovo
A rainha é a única fêmea na colmeia com a capacidade de pôr ovos… Ela pode colocar até 3.000 em um único dia! Depois de realizar o que é conhecido como ‘voo nupcial’, ela acasala com os zangões e depois volta à colmeia para botar os ovos.
Ela põe um a um para cada célula destinada à reprodução. Os ovos são brancos, ovais e sem segmentos, e eclodem após três dias.
O sexo de cada futura abelha será determinado pela fertilização do óvulo da rainha. Se o óvulo não for fertilizado, o resultado será masculino (zangões) e, se for fertilizado, vão se tornar fêmeas (operárias).
2. Larva
Quando eclodem, as larvas adotam o formato de ‘C’ e permanecem dentro de cada célula hexagonal. Os filhotes são brancos, sem membros, cegos e com um brilho úmido. Eles são alimentados com geleia real, um por um, dentro da célula, até ficarem grandes o suficiente para realizar a metamorfose.
As abelhas jovens são responsáveis por alimentar as larvas. Além disso, elas têm a tarefa de proporcionar as condições necessárias para o nascimento de uma nova rainha. Nesse caso, é construída uma célula especial (maior que as outras), que levará a uma metamorfose mais extensa, pois a rainha é maior que as outras abelhas.
Pouco antes dessa mudança, as abelhas adultas são responsáveis por fechar os alvéolos das pré-pupas com cera (isso é conhecido na apicultura como células operculadas).
3. Pupa
A metamorfose das larvas para as pupas ocorre dentro da célula, abaixo da camada de cera da entrada. É realizada em repouso e demora mais ou menos tempo dependendo do ‘produto final’. Isso significa que uma abelha operária leva menos tempo para obter a sua aparência final do que os zangões e as rainhas.
4. Adulto
Depois que a metamorfose ocorre, os novos adultos precisam abrir suas células operculadas. Gradualmente, eles consomem a cera que servia de porta. A partir desse momento, começam a realizar o trabalho para o qual nasceram, de acordo com a sua casta ou condição.
Em resumo, o ciclo de vida de cada casta é o seguinte:
1. Rainha: 3 dias como ovo, 5 dias como larva, 7 dias como célula operculada, 8 dias como pupa e 16 dias em desenvolvimento. A vida média de uma rainha dura entre três e quatro anos.
2. Operárias: 3 dias como ovo, 6 dias como larva, 9 dias como célula operculada, 12 dias de pupa e 21 dias em desenvolvimento. As operárias se dividem nas de ‘verão’, que vivem apenas algumas semanas, ou nas de ‘inverno’, que sobrevive alguns meses.
3. Zangões: 3 dias como ovo, 6 dias como larva, 10 dias como célula operculada, 14 dias de pupa e 24 dias de desenvolvimento. Os zangões morrem após o acasalamento com a rainha ou podem ser expulsos da colmeia durante o inverno.
As abelhas são animais extremamente fascinantes e, acima de tudo, úteis para a vida no planeta. Portanto, elas merecem o nosso respeito e cuidado.
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Mc Cabe, S. I. (2010). Biología del comportamiento en abejas recolectoras de néctar : un estudio comparado entre abejas meliponas y melíferas. In Universidad de Buenos Aires, facultad de ciencias exactas y Naturales departamento de biodiversidad y biologia experimental.
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