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Espinha bífida em gatos

3 minutos
Espinha bífida em gatos
Última atualização: 04 novembro, 2018

Hoje, trazemos informações sobre uma anomalia congênita da coluna que pode afetar um bichano com diferentes graus de gravidade. Esse problema significa que as vértebras não se desenvolvem normalmente, o que pode deixar a medula exposta. Fique conosco. Hoje, nós contaremos tudo a você sobre a espinha bífida em gatos.

Um defeito de nascença

Essa malformação, que ocorre durante o desenvolvimento embrionário, também ocorre em humanos e cães.

No caso dos felinos domésticos, está particularmente presente em espécimes da raça Manx sem cauda.

A espinha bífida em gatos pode manifestar-se gravemente quando a medula do animal é exposta.

Mas também pode ser um problema que é descoberto por acaso, quando o gatinho precisa tirar um raio-X por algum motivo, e isso não causará nenhum inconveniente.

Entre esses extremos, há variantes que afetam, em maior ou menor grau, a qualidade de vida dos gatos e que é bom que você aprenda a identificá-las.

Hoje falaremos sobre a espinha bífida em gatos. Esta malformação congênita da coluna pode causar problemas de gravidade diferentes para os bichanos.

Sinais de espinha bífida em gatos

A parte inferior da coluna é a mais afetada por essa anomalia. No entanto, o problema pode se manifestar em qualquer lugar da coluna.

Esta malformação congênita geralmente ocorre nos gatos da raça Manx sem cauda (ou com a cauda muito curta). Se a medula for exposta durante o nascimento, há uma alta propensão a contrair meningite.

Em geral, várias vértebras estão envolvidas. Mas, em casos leves, apenas uma pode ter sido afetada.

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Em casos graves, com a medula exposta no nascimento, os animais estão predispostos a meningite ou a uma inflamação na cobertura da medula espinhal.

Infelizmente, essas complicações pioram o prognóstico e isso leva os veterinários a aconselharem o sacrifício do animal.

Se a espinha bífida nos gatos não for detectada no momento do nascimento, é muito provável que os seus sinais apareçam assim que o gatinho começar a dar os primeiros passos.

Algumas indicações de que um gatinho sofrer desse problema são:

  • Fraqueza nas pernas traseiras
  • Andar balançando
  • Incontinência urinária e/ou fecal
  • Insensibilidade ou dor na área afetada
  • Paralisia

Diagnóstico, tratamento e prevenção

Para confirmar o diagnóstico de espinha bífida em gatos, estudos radiográficos comuns devem ser realizados. Geralmente, também são feitos:

  • Mielograma
  • Raios-X com contraste
  • Tomografia computadorizada
  • Ressonâncias magnéticas

Em certos casos, a cirurgia reconstrutiva pode ser a solução. Embora ajude a impedir que a medula espinhal seja exposta através da pele, é improvável que uma reconstrução completa das vértebras afetadas seja alcançada.

Por outro lado, não existe forma de prevenção da espinha bífida.

O que podem ser feitos são estudos genéticos para evitar a reprodução dos espécimes afetados e seus parentes de primeiro grau.

A raça Manx e a espinha bífida

Os gatos da raça Manx, que geralmente nascem sem cauda (ou com apenas uma parte dela) geralmente não apresentam problemas de mobilidade.

No entanto, se eles têm genes defeituosos, podem desenvolver problemas em sua coluna vertebral, como a espinha bífida.

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É por isso que você vê esses lindos gatinhos adotando posturas anormais. Em muitos casos, sentem dor ou sofrem trauma acidental, devido à insensibilidade dos nervos.

Felizmente, a maioria dos criadores está tomando extremo cuidado para garantir que os gatos Manx não desenvolvam este problema de saúde.

Em qualquer caso, independentemente da raça do bichano, o importante é que o veterinário seja consultado.

Só ele poderá indicar as melhores formas de garantir qualidade de vida aos gatos afetados por essa anomalia congênita.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.