Logo image
Logo image

Glaucoma em cães: sintomas e tratamentos

3 minutos
Neste artigo queremos falar sobre o glaucoma em cães. Tenha cuidado pois esta doença pode chegar a cegar o seu animal de estimação!
Glaucoma em cães: sintomas e tratamentos
Última atualização: 27 março, 2019

Esta doença provoca problemas na visão dos animais de estimação e pode até causar cegueira. Por isso, é muito importante levá-los periodicamente ao veterinário. Neste artigo você vai saber tudo sobre o glaucoma em cães.

O que é o glaucoma?

Como primeira medida, é muito importante conhecer bem esta patologia, que causa um dano progressivo no nervo óptico e, com ele, provoca uma diminuição no campo visual do animal.

O glaucoma em cães pode aparecer em um único olho ou em ambos, e quando está muito avançado, é uma das principais causas da cegueira em animais de estimação.

Existem dois tipos de glaucoma: o primário e o genético. O primeiro se deve a causas genéticas ou físicas, que não permitem uma circulação correta do líquido encarregado de lubrificar e hidratar as estruturas oculares. O genético ou secundário aparece por um traumatismo ou doença.

Embora todos os cães possam ter glaucoma, a verdade é que algumas raças são mais propensas, como é o caso do maltês, do cocker spaniel, do pequinês e do bulldog francês.

Sintomas do glaucoma em cães

Devido ao fato da evolução desta doença poder ser muito lenta, e da mesma só apresentar sintomas quando está muito avançada, é algo difícil de diagnosticar.

No entanto, como donos de animais, devemos estar muito atentos a certas mudanças, ainda que sutis, nos olhos de nossos bichinhos.

Some figure

Nas fases iniciais, é uma doença completamente assintomática, já que o cão não consegue indicar que vê cada vez menos nitidamente.

Em etapas posteriores, pode causar olhos vermelhos, náuseas, vômitos, comportamento agressivo, inchaço da área ocular, piscadas excessivas, surgimento de uma camada nublada na parte dianteira do olho, pupilas dilatadas ou que não respondem à luz, globo ocular sobressalente e vermelhidão dos vasos sanguíneos.

A ampliação do globo ocular (buftalmo), a degeneração avançada dentro do olho e a perda da visão completa (cegueira) são os últimos três sinais do glaucoma em cães. Neste estado, não existem mais tratamentos para reverter a situação.

Como tratar o glaucoma em cães?

Quando o veterinário fizer diferentes exames que determinem a pressão ocular e identificar uma maior tensão do que o normal, é provável que diagnostique um glaucoma em fase inicial. Ele pode receitar diversos medicamentos – como o manitol – para salvar a visão do animal.

Some figure

Se houver líquido ocular acumulado, ele fará a sua drenagem, que tem como objetivo proteger o nervo óptico. A ciclocrioterapia é uma técnica que usa temperaturas muito frias para matar as células que produzem este líquido em excesso.

Caso o glaucoma seja crônico e o olho afetado não enxergue mais, ao ser mais suscetível a infecções e lesões na córnea, é possível que o veterinário indique a extirpação. Alguns colocam uma prótese por questões estéticas e outros optam por suturar a cavidade ocular.

Para não chegar a este ponto, em que não há possibilidade de recuperação, é fundamental prevenir. Se você tem um cão de uma raça vulnerável ao glaucoma, faça consultas veterinárias anuais e, diante de qualquer sintoma, consulte um profissional.

Se o seu animal já sofre de glaucoma em um olho, faça o possível para que o mesmo não aconteça no outro olho. Por exemplo, é melhor colocar um arnês do que uma coleira para reduzir a pressão intraocular.

Por último, dentro da prevenção do glaucoma em cães, há também a possibilidade de aplicar gotas (colírios) para controlar a produção de líquido intraocular, sobretudo se o animal apresentar uma córnea muito fina ou pertencer a uma raça com maior risco de desenvolver esta doença.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Gutiérrez, C. (2009). PATOLOGÍAS OCULARES. Universidad Autónoma de Barcelona.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.