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O curioso golfinho rosa do Amazonas

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Também conhecido como "boto", o golfinho rosa do Amazonas é um cetáceo com 2,5 metros de comprimento e 185 quilos de peso.
O curioso golfinho rosa do Amazonas
Última atualização: 05 agosto, 2018

Cercado de mistérios e lendas, o golfinho rosa do Amazonas é um animal realmente encantador e chamativo. É um dos poucos membros da família dos cetáceos que habita rios e; sem dúvida, sua cor é o que mais nos atrai a atenção. Neste artigo, contaremos mais sobre ele.

Características do golfinho rosa do Amazonas

Também conhecido como “boto”, o golfinho rosa do Amazonas é um cetáceo com 2,5 metros de comprimento e 185 quilos de peso (machos adultos). O dimorfismo sexual é muito evidente nessa espécie, já que as fêmeas costumam ser até 50% menores e mais leves que os machos.

Sua principal característica física é a cor rosa de sua pele, que nem sempre é da mesma tonalidade. Ao nascerem e até a juventude; os botos apresentam uma coloração cinza, mas quando alcançam a idade adulta, tornam-se mais claros.

Até os machos são mais rosados que as fêmeas: tudo depende também da transparência, temperatura e localização geográfica das águas.

O focinho do golfinho rosa do Amazonas é longo e apresenta dentes pontiagudos; para capturar e esmagar suas presas. Ele deve respirar com frequência saindo da água. Ao fazer isso, lança um jato de até dois metros, através de seu orifício dorsal.

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Habitat e alimentação do golfinho rosa do Amazonas

O boto é um golfinho que habita não apenas o Rio Amazonas; mas também outros cursos de água doce da América do Sul, como os rios Tapajós, Madeira e Xingu. Além disso, é um dos habitantes mais comuns do rio Orinoco.

Prefere regiões próximas aos rios e; dependendo da época do ano, pode invadir áreas alagadas, como a floresta ou a planície. Nos meses chuvosos, expande o seu território.

Os machos optam pelos principais canais dos rios quando os níveis de água estão elevados. As fêmeas e suas crias, por sua vez, permanecem em áreas alagadas; já que as águas estão mais calmas e podem descansar, amamentar e conseguir alimento facilmente.

Os botos possuem uma alimentação bastante variada. Consomem peixes como corvinas e piranhas. Por causa dos dentes curtos e do formato do focinho, não podem capturar tartarugas e caranguejos. Caçam muito cedo pela manhã e à tarde. Diariamente, eles se aproximam dos cardumes para pegar os peixes com mais facilidade.

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Reprodução e hábitos do golfinho rosa do Amazonas

Esse golfinho é bastante solitário e, quando formam grupos, não “aceitam” mais do que quatro indivíduos. É mais comum encontrar pares, compostos por mãe e filho. Existe também uma grande segregação durante a estação de chuvas; quando ela termina, os botos voltam a viver no mesmo lugar.

O golfinho rosa do Amazonas é menos sociável e brincalhão que os cetáceos de água salgada e tem muito medo dos objetos que não conhece; assim como do homem. 

Nada devagar e é difícil de treinar, apresentando uma grande taxa de mortalidade quando estão em cativeiro.

Em relação à reprodução, as fêmeas chegam à maturidade sexual por volta dos seis anos e os machos bem depois. A época de acasalamento acontece durante a estação seca e a gestação dura 11 meses. Os filhotes permanecem com a mãe por um ano e a fêmea volta a ser fértil depois do parto.

A lenda do golfinho rosa

De acordo com o folclore do Amazonas, existem mitos em torno desse animal. Um deles diz que, na realidade, é o espírito de uma pessoa afogada que está presa no golfinho.

Outra lenda afirma que, durante as noites de lua cheia, o animal se transforma em um homem e seduz as mulheres com a intenção de se reproduzir. 

Na região, os adultos aconselham as garotas a terem cuidado ao avistarem um garoto vestido de branco; porque pode ser o golfinho em plena transformação.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.