Guaxinim: características, comportamento e habitat
Escrito e verificado por o veterinário Eugenio Fernández Suárez
O guaxinim é uma espécie muito conhecida nos Estados Unidos, mas um tanto quanto exótica na Europa. E isso mesmo com este onívoro tendo conseguido se estender por boa parte do continente desde o século 20, por conta da indústria da pele. Na Espanha, também existem guaxinins selvagens.
Características do guaxinim
O guaxinim é um dos animais onívoros mais representativos da América, pertencente à família dos procionídeos, assim como o quati. Essa espécie geralmente pesa cerca de sete quilos, mas tem capacidade para acumular gordura e chegar até 15 quilos. Sua pelagem varia de cinza a preto, e caracteriza-se por ter um rabo anelado e um rosto com pelagem que lembra uma máscara.
Esses animais têm uma dentição adaptada à sua dieta variada, que é composta por roedores, anfíbios, ovos e até frutas e sementes. Por isso, possuem uma mandíbula com 40 dentes, que são caninos desenvolvidos e molares adaptados a essa dieta mista. A reprodução do guaxinim acontece no começo do ano, e as ninhadas nascem de abril a maio, dependendo da latitude.
O guaxinim é uma espécie onívora pertencente à família dos procionídeos, assim como o quati. Essa espécie geralmente pesa cerca de sete quilos, mas tem capacidade para acumular gordura e chegar até 15 quilos. Sua pelagem varia de cinza a preto, e caracteriza-se por ter um rabo anelado e um rosto com pelagem que lembra uma máscara.
Comportamento do guaxinim
Sua dieta polivalente faz com que o guaxinim seja um dos animais selvagens que mais aproveita os desperdícios humanos, o que faz com que eles sejam considerados pragas, sendo muito afetados pela caça e pelo atropelamentos. Em seus encontros com o ser humano, geralmente são pacíficos, mas podem se tornar agressivos e morder, especialmente na presença de cães e de outros animais domésticos.
Esses animais geralmente se aproximam dos leitos dos rios para comer e até para se lavar, por isso são conhecido como ursos lavadores. São animais noturnos e solitários, e os machos e as fêmeas só se juntam para se reproduzir.
Vale ressaltar que alguns etnologistas desafiam este conceito clássico do guaxinim solitário. Na verdade, estudos recentes demonstram que as fêmeas geralmente dividem alimento e se juntam para comê-lo nos rios, enquanto os machos formam coligações para defender territórios.
Habitat do guaxinim
O habitat do guaxinim são as florestas decíduas ou mistas, onde dormem dentro das árvores, nas tocas ou em covas, e vivem perto dos rios e outros entornos fluviais. Por seu aproveitamento dos desperdícios humanos e, até mesmo, da comida de animais de estimação, eles conseguiram se adaptar aos entornos urbanos. Por isso, podemos encontrá-los em garagens, coberturas e zonas residenciais.
A espécie boreal, a mais disseminada, vive desde o sul do Canadá até o Panamá. Sua presença na Europa é relativamente recente e, como já dissemos, deve-se a escapes de granjas de pele.
No entanto, na Espanha apareceram várias colônias de criação recentes. Isso é resultado do guaxinim ter se tornado um animal de estimação, após eles entrarem na moda nos Estados Unidos. Assim, ele começou a ser exportado para a Europa, e dezenas de exemplares foram abandonados.
Os guaxinins são animais de estimação muito ruins, já que podem ser agressivo e, sendo noturnos, adaptam-se mal aos horários dos humanos. Ao serem abandonados, destroem ninhos de espécies autóctones, e podem transmitir a raiva. Por isso, considera-se uma espécie invasora e são sacrificados, mostrando – novamente – as consequências do egoísmo humano.
Sua presença na Europa é relativamente recente e, como já dissemos, deve-se a escapes de granjas de pele. No entanto, na Espanha, apareceram várias colônias de criação recentes. Isso é resultado do guaxinim ter se tornado um animal de estimação, após eles entrarem na moda nos Estados Unidos. Assim, ele começou a ser exportado para a Europa, e dezenas de exemplares foram abandonados.
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