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Irritar meu cachorro faz mal?

5 minutos
Vamos contar se irritar o seu cachorro faz mal ou não, bem como as formas como ele avisa que está aborrecido.
Irritar meu cachorro faz mal?
Última atualização: 22 dezembro, 2022

Além de saber se faz mal ou não irritar seu cachorro, deve-se pensar em como isso influencia o comportamento dele. Portanto, contaremos quais são essas ações que deixam a maioria dos cães irritados, os sinais que nos avisam de que eles estão chateados e suas consequências.

Embora seja comum brincar de forma um pouco agressiva com os cães ou irritá-los um pouco desde que são filhotes, esse é um comportamento desencorajado por todos os profissionais do comportamento animal. Continue lendo para descobrir os motivos por trás dessa recomendação.

Ações que deixam seu cachorro irritado

Quando os cães são filhotes, suas expressões de irritação costumam despertar ternura em alguns tutores inexperientes, levando-os a realizar ações incômodas repetidamente, mesmo quando os cães já são adultos. Entre elas, descreveremos três que são muito comuns.

1. Bater em seu rosto ou orelhas

Esse é um dos comportamentos mais comuns que mais irritam o seu cão. Embora não seja ruim em termos de saúde, não é agradável para ele. A cada batida, o animal tende a morder o ar, mover a pata, latir ou rosnar, o que provoca risos do tutor e a repetição da ação, aumentando a irritação do animal. No fundo, o cachorro não está se divertindo.

2. Incomodá-lo quando ele estiver dormindo

O contato físico para nós humanos é muito normal, como também para outras espécies (como cães). No entanto, carícias e afagos quando seu peludo está dormindo podem incomodá-lo e irritá-lo.

Lembre-se de que, assim como você, quando o canídeo estiver dormindo ou descansando, o que ele quer é um momento para recuperar as energias. Começar a incomodá-lo pode deixá-lo com raiva, um estado emocional que piorará se você o acordar com um grito ou um tapa que o perturbe sem explicação.

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3. Puxar pelas pernas ou brincar agressivamente

Alguns tutores tendem a ser violentos com seus cães e incluem ações como agarrar suas patas ou puxar seus pelos, o que os deixa bastante zangados. Lembre-se de que, por mais adoráveis que sejam, os animais nunca serão seus brinquedos pessoais.

Isso não apenas os deixa irritados, como também faz com que os cães fiquem confusos quando recebem um comando que requer o uso de sinais. Em vez de obedecer, é provável que reajam de forma agressiva, pois pensarão que você está atacando.

Sinais de que seu cachorro está bravo com você

É comum acreditar que rosnados e latidos são os únicos sinais de que um cão está com raiva, mas existem outros que vale a pena identificar. Vamos contar a você quais são na lista a seguir:

  • Posição das orelhas: quando um cão está com as orelhas para trás com a cabeça baixa, a boca fechada e os lábios apertados, ele está comunicando que está incomodado com o tutor.
  • Bocejo contínuo: significa que o cão está estressado, agitado ou chateado.
  • Lambendo os lábios: quando esse comportamento ocorre sem comida por perto, pode indicar que o canídeo está angustiado ou com raiva.
  • Ausência de contato visual: esse comportamento é um dos mais reconhecidos pelos tutores, pois tem o mesmo significado no mundo humano.
  • Não atende ordens: se o peludo é treinado e não obedece nem atende a ordem de se sentar, pode estar comunicando que está muito chateado para prestar atenção.
  • Aliviar-se em locais inadequados: os cães não falam e por isso mudam os hábitos para se manifestar, podendo urinar nos seus sapatos ou em locais inadequados se estiverem com raiva.
  • Explosão de raiva: é o sinal mais agressivo com que o cão demonstra sua raiva e é perigoso para o tutor, pois pode ser mordido.

Consequências de irritar seu cachorro

Faz mal irritar meu cachorro? Além de ser algo claramente inconveniente, a questão é que tem consequências negativas no comportamento dos animais. O primeiro resultado desagradável para o tutor vem quando ele quer jogar com seu amigo de quatro patas e ele responde com grunhidos e sinais claros de que ele está chateado.

Por isso, é necessário que desde filhote, o tutor estabeleça hábitos lúdicos que incluem determinados horários e brinquedos. Evite a todo custo que as mãos do tutor sejam objeto de mordidas e arranhões. Da mesma forma, a brincadeira deve ser interrompida imediatamente se o cão rosnar ou morder para que ele entenda que isso não é correto.

Agressão em resposta a carinhos

Quando o cão está acostumado a ser incomodado por seu tutor durante o descanso com carinhos, é normal que ele reaja agressivamente se vir um ato semelhante acontecendo. Assim, o peludo pode até morder o tutor quando ele entender negativamente um carinho (mesmo que esteja acordado).

Por outro lado, o humano deve evitar soprar no rosto do cachorro, pois se ele ficar muito chateado poderá morder seu rosto. Algumas pessoas abandonam seus animais de estimação após um aparente ataque, justificando-se com um suposto comportamento agressivo, quando na realidade é o próprio tutor que foi desrespeitoso em primeira instância.

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Cuide do vínculo afetivo com seu cachorro

Os cães têm a facilidade de estabelecer laços estreitos com seus tutores e vê-los como uma referência. Por isso, é muito importante que o ser humano dê um bom exemplo para o seu cão, eduque-o e dê a ele orientações positivas de comportamento.

Treinar um animal da maneira errada pode trazer resultados negativos que desencadeiam comportamentos impulsivos, que rompem aqueles laços emocionais que vinham se formando. Não é ruim deixar seu cão com raiva esporádica e não intencionalmente, mas você deve ter muito cuidado para não repetir isso a longo prazo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Estévez, P., Ramil, U. Manual básico para la educación del cachorro. 2005.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.