9 dicas para prolongar a vida do seu cão

Neste artigo você encontrará dicas para prolongar a vida do seu cão, todas simples e acessíveis a qualquer pessoa. Você quer saber quais são?
9 dicas para prolongar a vida do seu cão

Última atualização: 09 março, 2022

A expectativa de vida não é a mesma para todos os cães. Fatores como raça, tamanho ou tendência a sofrer de certas doenças marcam diferenças de anos na longevidade de cada animal. Porém, neste artigo você encontrará dicas para prolongar a vida do seu cão, seja qual for sua genética, raça ou estado de saúde.

Certamente, se você compartilha sua vida com um desses animais, deseja que ele viva por muitos anos. Seguindo essas diretrizes gerais, você não apenas alcançará essa meta, mas também garantirá que seu parceiro tenha uma saúde de ferro. Não perca.

9 dicas para prolongar a vida do seu cão

As recomendações que você vai ler a seguir podem parecer óbvia, mas cumprir todas elas no dia a dia exige do tutor vários esforços simultâneos que, às vezes, são exaustivos. Porém, o resultado será uma ótima qualidade de vida e prolongará a longevidade do animal, por isso não perca o que vem a seguir.

Os cães estão cientes da morte?

1. Escolha raças mistas

Se você está pensando em adotar um cachorro e quer que ele more com você por muitos anos, escolha um cão sem raça definida. As doenças que afetam os cães de raça pura são resultado de seleção genética artificial, por isso são menos frequentes em cães que se cruzaram naturalmente.

Os cães sem raça definida eliminam os problemas que outros cães de raça pura sofrem em muitos casos. Por exemplo, golden retrievers puros são propensos ao câncer e os pugs tendem a ter problemas respiratórios devido à sua braquicefalia. Isso não significa que um vira-lata seja imune a todas as patologias, mas significa que é menos vulnerável.

Cães pequenos tendem a viver mais do que cães grandes, desde que sua saúde seja boa.

2. Uma boa dieta é essencial

Um cão que se alimenta bem é um animal saudável em quase todos os casos. A força do sistema imunológico depende de uma boa nutrição, assim como da boa estrutura dos tecidos e do correto funcionamento dos órgãos.

Por outro lado, cães obesos vivem menos do que aqueles com peso ideal. Certifique-se de que a ração e os suplementos que você dá ao seu cão são os melhores: o gasto extra sempre será mais barato do que os tratamentos veterinários.

A obesidade promove condições como câncer, problemas cardiovasculares, distúrbios metabólicos e distúrbios gastrointestinais crônicos.

3. Exercício

O exercício diário é tão importante quanto uma dieta equilibrada. Seu cão se beneficiará por ser ativo e viverá mais, pois isso fortalecerá seu sistema cardiovascular, reduzirá seu estresse e evitará problemas musculoesqueléticos.

O exercício para a mente também é necessário, embora muitas vezes seja esquecido. Jogos, socialização com outros cães e treinamento são maneiras de exercitar a mente do seu cão e prevenir doenças como demência e transtornos de ansiedade.

Além disso, um cão mentalmente equilibrado terá mais facilidade em estabelecer um vínculo saudável e sólido com seu tutor. Isso também aumenta sua qualidade de vida.

4. Castre seu cachorro

A castração em si não implica nenhuma alteração na saúde do animal, mas é o método mais eficaz para prevenir o aparecimento de tumores e cânceres no sistema reprodutor. Para se ter uma ideia, 80% dos machos não esterilizados sofrem de hiperplasia benigna da próstata quando chegam à terceira idade.

A castração previne o aparecimento de cânceres derivados da atividade hormonal das gônadas (como uterina, mamária ou testicular).

5. Leve seu cachorro para uma avaliação veterinária regular

Muitas doenças não se manifestam com sinais visíveis até que tenham progredido para um estágio preocupante, mas aparecem em testes como exames de sangue, ultrassom e exames manuais. Portanto, é importante levar seu cão a consultas anuais e se antecipar a qualquer contratempo na saúde.

Além disso, se algum aspecto do cuidado do animal tiver que ser lapidado, seu veterinário lhe dará instruções a respeito.

6. Crie um espaço seguro

Os acidentes domésticos são mais comuns do que você pensa. No final, não é um problema que o cão tenha destruído uma meia, mas é muito provável que ele tenha ser levado ao pronto-socorro se tiver engolido algum pedaço.

Portanto, prepare sua casa para torná-la um ambiente seguro. As medidas a serem tomadas vão depender dos animais que convivem com você. Por exemplo, se seu cachorro tende a morder e engolir meias, sempre mantenha os tecidos em uma gaveta fora do alcance.

7. Evite o estresse

O estresse encurta a vida. Isso acontece com humanos, cães e muitos outros animais, uma vez que os organismos não estão preparados para suportar os correlatos físicos e químicos do estresse por um tempo contínuo.

Tente manter essa condição ao mínimo em sua casa, pois isso afetará negativamente seu cão (e você também). Discussões, ruídos contínuos, cheiros fortes e outros fatores são causas comuns de estresse para cães.

8. Mantenha a vacinação e a desparasitação em dia

O facto de o seu cão ser corretamente vacinado e desparasitado não só prolonga a sua vida através da prevenção de doenças, como também protege o resto dos cães no ambiente. Em outras palavras, as vacinas são uma barreira para a propagação de epidemias.

9. Mantenha uma boa higiene

A higiene, tanto do próprio cão como do ambiente, é fundamental para garantir uma boa saúde. Lembre-se de dar banho nele de vez em quando, aparar suas unhas, escovar seus pelos e escovar os dentes. Cama, brinquedos e roupas também devem ser lavados e desinfetados regularmente.

Por que meu cachorro lambe as mãos?

Como você viu nessas dicas para prolongar a vida do seu cão, todas são ações simples que estão ao alcance de qualquer tutor. O único esforço que você terá que fazer é criar uma rotina de higiene que inclua todos esses fatores, mas o resultado será espetacular: um cão feliz e saudável que viverá por muitos anos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bellumori, T. P., Famula, T. R., Bannasch, D. L., Belanger, J. M., & Oberbauer, A. M. (2013). Prevalence of inherited disorders among mixed-breed and purebred dogs: 27,254 cases (1995–2010). Journal of the American Veterinary Medical Association242(11), 1549-1555.
  • Proschowsky, H. F., Rugbjerg, H., & Ersbøll, A. K. (2003). Mortality of purebred and mixed-breed dogs in Denmark. Preventive veterinary medicine58(1-2), 63-74.
  • Gossellin, J., Wren, J. A., & Sunderland, S. J. (2007). Canine obesity–an overview. Journal of veterinary pharmacology and therapeutics30, 1-10.
  • Speakman, J. R., & Selman, C. (2011). The free‐radical damage theory: accumulating evidence against a simple link of oxidative stress to ageing and lifespan. Bioessays33(4), 255-259.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.