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O que devemos saber sobre os cães-guia

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A primeira coisa que você deve saber é que as raças mais utilizadas para essa função são os labradores ou golden retriever, assim como o pastor alemão. Isso acontece, entre outras razões, por causa de sua personalidade equilibrada, inteligência e  facilidade de aprendizagem.
O que devemos saber sobre os cães-guia
Última atualização: 15 dezembro, 2022

Talvez você já tenha visto na rua ou no metrô uma pessoa cega guiada por um cachorro.  E tenha se perguntado como  os cães-guia fazem para saber, por exemplo, quando atravessar uma avenida com segurança ou levar o dono a um lugar específico. Neste artigo vamos responder a essa pergunta, e contar tudo sobre esses animais.

O que são os cães-guia

Também conhecidos como guias ou animais de assistência, eles são cães adestrados para ir à rua com a finalidade de conduzir pessoas que são cegas ou com visão limitada, assim como ajudá-las nas tarefas domésticas.

Cães-guia têm certos “privilégios” ou direitos em diferentes países, como, por exemplo, viajar em transportes públicos, enquanto que desempenham o seu papel, ou estão a serviço.

Esse animal deve ser capaz de identificar e antecipar os perigos que podem colocar em risco a saúde ou a integridade física do seu dono.

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As raças normalmente escolhidas para esta tarefa são o golden retriever, o  labrador e o pastor alemão: são equilibrados em termos de temperamento, inteligentes e fáceis de adestrar.

Os primeiros cães-guia eram quatro e o trabalho deles era guiar os veteranos cegos durante a Primeira Guerra Mundial. Desde então, várias associações são responsáveis por adestrar os animais e entregá-los às pessoas que mais precisam deles.

Como os cães-guia são adestrados?

Basicamente, a função desses cães é “ser os olhos daqueles que não veem”, e para isso passam por um duro treinamento por quase dois anos.

Cães-guia não são bichos de estimação “normais”, mas sim foram adestrados para desempenharem uma função.

O processo começa muito tempo antes do nascimento do animal: nos centros de criação são selecionados os filhotes de  raça pura ou com pedigree.

Quando têm dois meses e já não se alimentam com leite materno, eles são devidamente vacinados e chegam às casas de acolhimento. São recebidos por famílias voluntárias que se encarregam de cuidar deles.

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Nesse intervalo do tempo, os supervisores fazem visitas periódicas aos lares e certificam-se de que o animal está sendo bem tratado e de que conta com tudo o que precisa.

A organização lhes fornece o alimento e os cuidados veterinários, que  inclui a esterilização do cão para evitar mudanças em seu comportamento.

Após esse “ano de experiência”, já têm a capacidade aprender suas tarefas e começar com o adestramento.

Daí, retornam à fundação e devem começar a compartilhar de sua vida com outros cães-guia. A família que acolhe pode acompanhar a evolução do seu antigo bicho de estimação, visitá-lo e saber qual será sua função quando seu adestramento terminar.

O processo de adestramento é longo (dura cerca de dois anos) e, embora seja difícil, não representa um sofrimento para o animal.

Caso o cachorro seja muito sensível a estímulos ambientais, como barulhos, outros cães ou pessoas, ele não vai ser selecionado como cão de assistência.

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Fonte: Facebook de PerrosGuia Leones Quilmes O La Colonia

Os cães-guia devem “passar” em diversos exames:  cruzar a  rua em linha reta, indicar portas ou escadas, evitar obstáculos e identificar o meio-fio.

A paciência é fundamental para os instrutores, uma vez que, embora as raças escolhidas sejam fáceis de adestrar, sempre alguns precisam de mais tempo do que os outros para aprender.

Quando o adestrador determina que o cão está pronto para começar seu trabalho, o próximo passo é encontrar uma pessoa apropriada para ele.

Entre a extensa lista de espera de pessoas cegas que aguardam por seu cão-guia, uma é escolhida de acordo com o animal.

O que é levado em conta? A altura, o peso, a velocidade do passo, a iniciativa, atividades, etc.

Apesar de ser verdade que os cães-guia são uma grande ajuda para uma pessoa cega, esses animais são privados de muitos estímulos e não têm uma vida plena, como os outros animais de estimação.

Portanto, trabalha-se no desenvolvimento de cães-robôs para que não sejam empregados mais seres vivos.

Por último, alguns conselhos caso você veja um cão-guia na rua: não o distraia, não lhe dê comida, não o toque. Também não toque no arnês ou na correia dele. E só fale com ele se o dono permitir.

 

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.