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Os cães na Segunda Guerra Mundial

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Os cães na Segunda Guerra Mundial
Última atualização: 03 maio, 2018

O cão vem acompanhando o ser humano há milênios. Ele se tornou nosso melhor amigo, mas, infelizmente, também se viu envolvido nos piores conflitos bélicos de nossa espécie. E os cães na Segunda Guerra Mundial desempenharam um grande papel na história humana.

Acredita-se que já nas guerras entre persas e gregos os cães fossem empregados com finalidades militares. Na Europa, seu uso ficaria relegado à conquista da América, através de raças como o alano espanhol.

Existem outros períodos históricos com importância para nossos companheiros caninos, como a Primeira Guerra Mundial ou os conflitos bélicos atuais. No entanto, os cães tiveram uma grande participação na Segunda Guerra Mundial e salvaram milhares de vidas, embora também tenham sido vitimados.

Cães utilizados como armas de guerra

Os cães podiam cumprir tarefas militares, e não agiram simplesmente como mensageiros ou cães de resgate. Infelizmente, alguns participaram nas primeiras fileiras, e muitos deram suas vidas em um conflito puramente humano.

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O exército dos Estados Unidos tentou adestrar cães de grande porte para se lançar à morte contra os soldados japoneses. O programa foi desenvolvido em uma das instalações de adestramento canino, e soldados norte-americanos de origem japonesa trabalharam no adestramento. O projeto, no entanto, foi um fracasso, embora tenha se aperfeiçoado no Vietnã.

Contudo, sua tarefa mais conhecida é a de cães antitanque: a União Soviética utilizou os cães de uma forma peculiar, mas impiedosa e desumana. Seus cães não eram alimentados durante dias, e eram adestrados para buscar comida debaixo dos tanques. Os animais, depois de dias de jejum, se jogavam contra os tanques alemães.

Quando conseguiam adestrá-los, colocavam explosivos nos animais, e eram acionados debaixo dos tanques inimigos. Por esse motivo, tornou-se objetivo dos exércitos de ambos os lados abater os cães.

O exército dos Estados Unidos tentou adestrar cães de grande porte para lançá-los à morte contra os soldados japoneses. O programa foi realizado em instalações de adestramento canino, nas quais soldados norte-americanos de origem japonesa trabalharam.

A logística militar e os cães na Segunda Guerra Mundial

Embora fosse dada preferência às raças de cavalo de tiro para o transporte, os cães foram utilizados para transportar metralhadoras e macas. O Exército Vermelho (russo) utilizou os cães na Segunda Guerra Mundial, especialmente em terreno nevado. Além disso, fez uso desses cães em terreno irregular do campo de batalha, onde muitos cavalos quebravam as patas.

Os cães também eram usados como mensageiros, enviando mensagens de forma silenciosa pelo campo de batalha. Outros cães eram utilizados para plantar explosivos ou instalar linhas telefônicas. Esses animais eram capazes de entrar por túneis e buracos por onde os humanos não podiam passar. Para essa tarefa foram utilizadas também outras espécies de animais, como os furões.

A maioria dos cães especializada no rastreamento era utilizada para detectar minas. No entanto, o uso de adestramento com reforço negativo levou muitos projetos ao fracasso. Os cães acabavam soterrados e tinham uma vida de serviço ineficiente e muito curta; portanto, foram substituídos por outros animais, como os ratos.

Os cães na Segunda Guerra Mundial também foram utilizados para localizar armadilhas, desertores, depósitos de armas e, até mesmo, franco-atiradores. Esses cães eram capazes de localizar armadilhas há um quilômetro em um ângulo de 360° e eram muito mais eficazes que os exploradores humanos. Também foram usados como guardiães para a defesa dos acampamentos.

Os cães na Segunda Guerra Mundial também foram utilizados para localizar armadilhas, desertores, depósitos de armas, e, até mesmo, franco-atiradores.

O sacrifício dos cães na Segunda Guerra Mundial

Alguns cães se tornaram verdadeiros heróis na época. Um exemplo é Chips, um cão vira-lata do exército norte-americano que recebeu várias condecorações reservadas para humanos. Na verdade, infelizmente, terminaram por retirá-las dele, embora seu batalhão não tenha hesitado em satisfazê-los com honras no término da guerra.

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Chips participou em várias áreas conflagradas, como no Norte da África, Sicília, Alemanha ou França. Entre suas maiores vitórias se destaca o dia que salvou todo um batalhão de soldados norte-americanos. Conseguiu esse feito ao se infiltrar na guarita de metralhadora italiana e neutralizá-la. Por fim, foi capaz de voltar ao seu lar depois da guerra.

No entanto, muitos cães não tiveram tanta sorte. Os cães na Segunda Guerra Mundial foram utilizados em experimentos com animais, tanto para a fabricação de novas drogas quanto para a fabricação de armas químicas. Infelizmente, devido à fome, em países como o Reino Unido foram sacrificados centenas de milhares de bichinhos.

O sacrifício de cães na guerra foi gigantesco, e, provavelmente foram mortos milhões por causa de conflitos bélicos. Não são os únicos animais que sofreram nas batalhas do ser humano.

Décadas depois, esses cães são considerados heróis, e contam com centenas de monumentos e livros que lhes prestam homenagem.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.