Você teria um rato como animal de estimação?

A priori, isso pode parecer estranho, mas é algo cada vez mais comum em muitas casas: estamos falando dos ratos como animais de estimação.
Você teria um rato como animal de estimação?
Alejandro Rodríguez

Escrito e verificado por o biotecnólogo Alejandro Rodríguez.

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Este animal costuma ser associado a aspectos negativos, como rejeição, transmissão de doenças ou até mesmo nojo. No entanto, em muitas casas o rato já aparece como animal de estimação. É por isso que, hoje, vamos compartilhar algumas informações surpreendentes sobre esses pequenos animais.

Rato como animal de estimação: sim ou não?

Primeiramente, é claro que esta pergunta não tem uma resposta única. Muitos fatores influenciam a escolha de um animal de estimação – questões pessoais, financeiras ou de saúde – e, no caso do rato como animal de estimação, pode-se dizer que até mesmo questões psicológicas.

Talvez isso aconteça porque muitas pessoas associam os ratos a aspectos negativos ou prejudiciais, de forma geral. Provavelmente, esta é uma das espécies que mais causa rejeição entre os seres humanos, e parte da culpa é da história.

A peste negra que assolou a Europa no século XIV sempre foi amplamente atribuída aos ratos. Mas estávamos errados, uma vez que os últimos estudos publicados afirmam que as verdadeiras causas da morte de um terço da população não foram os ratos, e sim a combinação de pulgas, piolhos e falta de higiene.

Talvez você tenha ficado surpreso, mas e se disséssemos que ter um rato como animal de estimação é algo que remonta a centenas de anos?

Rato doméstico

A criação do rato doméstico

Os primeiros dados sobre o rato como um animal domesticado datam do século XVIII. Infelizmente, os primeiros ratos domésticos eram destinados a um esporte chamado rat-baiting, no qual muitas deles morreram.

No entanto, a criação e a adoção de ratos de diversas cores e tamanhos se tornou algo popular.

Foi apenas no século XIX que o rato começou a ganhar fama como animal de estimação. Nos anos 70, foi fundada a chamada National Fancy Rat Society, na Inglaterra, onde as bases para a criação de ratos (Rattus norvegicus) como animal doméstico começaram a ser estabelecidas.

Atualmente, ter um rato como animal de estimação é um fenômeno que vem se espalhando pelo mundo inteiro.

Um animal de estimação com muitas vantagens

Ter um rato como animal de estimação significa estar na companhia de um animal carinhoso. Esses roedores são animais sociáveis e muito brincalhões, e geralmente não são nada agressivos. Tudo isso faz com que eles sejam animais de estimação ideais para crianças.

Além disso, os ratos possuem uma grande inteligência e podem ser adestrados. Se você tiver paciência, poderá ensinar alguns truques simples. Porém, para cuidar do seu animal de estimação adequadamente, é necessário seguir uma série de diretrizes.

Rato como animal de estimação

Cuidados e alimentação do rato como animal de estimação

Se você escolheu ter um rato como animal de estimação, talvez queira saber uma série de detalhes sobre a sua criação e alimentação. Uma das coisas que você precisa saber é que estes são animais gregários e, portanto, é aconselhável ter pelo menos um casal no mesmo espaço.

Quanto à gaiola, você deve se certificar de que ela seja grande o suficiente para que eles possam se sentir confortáveis. Se você tiver espaço, escolha uma gaiola que permita que eles circulem e se movam livremente e que tenha um esconderijo para que eles possam descansar.

Embora sejam animais limpos, o melhor a fazer é limpar a gaiola toda semana.

A alimentação do rato doméstico deve ser baseada em rações especialmente indicadas para este tipo de animal. Esse tipo de ração fornece todos os nutrientes de que eles precisam, mas caso você queira, é possível complementar a dieta com pedaços de frutas descascadas ou vegetais.

A decisão final é de cada futuro dono, mas como você pode ver, ter um rato doméstico não é algo incomum e pode ser uma experiência muito agradável.


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  • Dean, K. R., Krauer, F., Walløe, L., Lingjærde, O. C., Bramanti, B., Stenseth, N. C., & Schmid, B. V. (2018). Human ectoparasites and the spread of plague in Europe during the Second Pandemic. Proceedings of the National Academy of Sciences115(6), 1304-1309.


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