Respiração ofegante e tremores em cães: causas e tratamentos

Em situações estressantes, a solução mais fácil é eliminar o estímulo envolvido, mas deve-se optar pela habituação do cão.
Respiração ofegante e tremores em cães: causas e tratamentos
Paloma de los Milagros

Escrito e verificado por a bióloga Paloma de los Milagros.

Última atualização: 21 dezembro, 2022

A respiração ofegante e os tremores em cães podem variar desde respostas naturais do corpo a esforços prolongados até indicadores de uma condição subjacente. Observar o humor do animal e a frequência desses ou de outros sintomas pode elucidar o diagnóstico.

Existem certas situações, como excesso de calor, exercício intenso, velhice ou excesso de peso, que causam esses sinais básicos de exaustão. A respiração ofegante contribui para o resfriamento corporal, assim como a agitação, também demonstrada em momentos de excitação. No entanto, os tremores em cães, percebidos como pequenos movimentos descoordenados, podem indicar um distúrbio fisiológico importante.

Os tutores podem suspeitar de um sinal de doença quando a presença de ambos os sintomas é simultânea. No entanto, nem todos os motivos que tenham levado ao seu aparecimento são necessariamente difíceis de resolver.

Doenças associadas à respiração ofegante e aos tremores em cães

Entre as condições mais comuns que levam ao aparecimento combinado desses sintomas estão:

  • Insolações. Geralmente ocorrem no verão, após o esforço, e são acompanhadas por um aumento da frequência cardíaca e umedecimento ocular. Cães com constituição não atlética, como buldogues, raças pequenas ou com muito pelo, são mais propensos. Esse sintoma deve ser tratado com banhos frios, ingestão de água ou gelo e, nos casos mais graves, é necessário levar o animal ao veterinário.
Doenças associadas
  • Infecções ou envenenamentos. Seja devido a uma refeição estragada, uma alergia alimentar ou uma possível infecção, a presença de febre é um sintoma potencial. Ela tende a aparecer acompanhada de tremores nos picos de maior gravidade, por causa da desregulação térmica do animal. Nessa situação, é aconselhável ir ao especialista o mais rápido possível.
  • Doenças cardíacas ou problemas respiratórios. Ambos os distúrbios podem ocorrer isoladamente ou em combinação, até mesmo com outros problemas, como a obesidade. A bronquite pode causar sibilos, e a falta de oxigênio pode causar fadiga muscular. Um coração dilatado pode exercer pressão sobre os pulmões, interrompendo a troca gasosa. O veterinário será o único capaz de abordar o problema.
  • Alteração dos níveis de glicose no sangue. Tanto os cães diabéticos como algumas raças específicas, entre as quais se destacam o galguinho italiano ou o chihuahua, podem sofrer o que é comumente chamado de “quedas de açúcar”. Fornecer algum tipo de fruta de fácil digestão e manter o corpo do animal aquecido ajudará em sua recuperação. Se o cão não melhorar, você deve levá-lo ao veterinário e, com mais urgência ainda, nos casos de diabetes.

Outros motivos que levam ao tremor canino

Outros motivos, aparentemente menos graves, responsáveis ​​pela respiração ofegante e pelos tremores em cães, são:

  • Estresse, geralmente associado ao medo ou à ansiedade em relação a um estímulo específico, como a presença de estranhos. A opção mais fácil é evitar o estímulo que causa desconforto, mas o ideal é que o animal se acostume. Além disso, a eliminação de certas situações é inviável, como no caso das tempestades, daí a importância de se acostumar com a ajuda de um profissional, se necessário.
Outros motivos
  • Dor. Uma lesão específica ou uma dor crônica pode alterar a mobilidade corporal do animal. As mais difíceis de tratar, e que normalmente levam à descoordenação do cão, são as que ocorrem internamente. Essas dores podem vir acompanhadas de um aspecto atípico das gengivas, como palidez e, devido à complexidade envolvida, deve-se procurar o veterinário para um melhor diagnóstico.

A respiração ofegante e os tremores em cães podem ser causados ​​por uma série de fatores. A exaustão física, o medo, a obesidade ou a velhice são os mais evidentes, mas em outras circunstâncias o médico veterinário será o único capaz de tratá-los, com o diagnóstico prévio pertinente.


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