4 espécies de corujas
Dentro dessa família, existem diferentes espécies de corujas, menores em tamanho, mas semelhantes em aparência e hábitos. Neste artigo, falaremos sobre algumas dessas lindas aves que vivem em ambientes montanhosos.
Quantas espécies de corujas existem
As corujas são aves encontradas em florestas e montanhas e, para se comunicarem, fazem um tipo de som agudo. Elas são solitárias quase o ano todo – exceto quando estão procurando por um parceiro – e os machos geralmente são bem territoriais.
Uma curiosidade sobre esses animais é que eles aproveitam a chuva para se lavarem… elas também gostam de mergulhar em fontes ou piscinas! Algumas das espécies de corujas que encontramos no ambiente natural são:
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Coruja norte-americana
Seu nome científico é Strix varia – foto que abre este artigo – e chega a 60 centímetros (125 com as asas abertas) e pesa um quilo. As fêmeas são maiores que os machos.
Quanto às suas características físicas, a coruja norte-americana tem um rosto pálido com círculos escuros ao redor de seus olhos castanhos – única coruja com esse tom – e bico amarelo. A pele é cinza e marrom com marcas claras e ‘barras’ escuras horizontais no peito. As pernas e as garras estão cobertas de penas.
Vive nos Estados Unidos, no Canadá e no México, especificamente em florestas densas. É um predador oportunista que se alimenta de ratos, coelhos, morcegos, toupeiras, doninhas e martas.
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Coruja de celeiro
Também conhecida como coruja branca ou coruja das torres, é uma das aves mais amplamente distribuídas no mundo. Ela mede cerca de 35 centímetros, 95 de envergadura, e pesa cerca de 350 gramas.
Uma de suas principais características é a forma branca de “coração” do rosto. A barriga também é clara, as asas são curtas e castanho-claras e as garras estão cobertas de penas cinzentas.
Prefere se aninhar em áreas urbanas e desenvolvidas pelo homem, como campanários, celeiros e casas abandonadas. Não fabrica os ninhos, aproveita os abrigos que encontra em torno delas.
A fêmea põe entre quatro e sete ovos e os incuba por 30 dias, enquanto o macho busca alimento: principalmente roedores, pequenas aves e insetos.
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Coruja-moura
Ela vive principalmente na África Subsaariana, especialmente no norte do Marrocos – daí o apelido de ‘moura’ – e nas montanhas de Madagascar. Ela prefere caçar em campos abertos e durante o dia – ela se alimenta de insetos e roedores – e costuma ser vista empoleirada em postes baixos ou no chão.
Quando nidifica, também o faz no solo: escolhe áreas úmidas e claras para colocar seus quatro ovos, que ficam bem escondidos na vegetação.
Em relação às suas características físicas, a coruja-moura mede cerca de 37 centímetros – 99 centímetros de envergadura – e sua plumagem é marrom na parte superior e clara na inferior. Seus olhos são amarelos com íris pretas. Suas longas asas permitem que ela deslize silenciosamente quando está caçando.
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Coruja campestre
É um dos raptores noturnos que também realiza atividades diurnas. Para viver, ela prefere áreas abertas, plantações, brejos e pântanos costeiros, sempre que houver presas disponíveis.
Os olhos são amarelos com bordas pretas, a barriga é branca com poucas faixas escuras e as asas têm uma faixa colorida clara, que termina em uma ponta preta. Migram durante o inverno para áreas mais temperadas e caçam voando lentamente pelo chão. Sua dieta é baseada em roedores e pequenas aves.
Para fazer o ninho, a fêmea escolhe campos ou pântanos. Põe entre quatro e oito ovos por ano e os incuba por pouco mais de um mês. Quatro semanas após os filhotes nascerem, eles já podem deixar o ninho e, sete dias depois, podem voar.
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