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A importância do controle de natalidade em gatos

4 minutos
Graças ao procedimento de esterilização, não apenas são evitados nascimentos e abandono excessivos, mas também muitas doenças.
A importância do controle de natalidade em gatos
Última atualização: 27 julho, 2018

Você já parou para pensar se quer ou não que seu gato procrie? Essa é uma questão fundamental à medida em que seu parceiro se desenvolve sexualmente, já que, como em humanos, o controle de natalidade em gatos é necessário para evitar imprevistos.

Animais de estimação são seres vivos, dignos de respeito e de um lar que lhes ofereça o amor e a compreensão de que necessitam. Portanto, é da responsabilidade dos proprietários conhecer os cuidados adequados que devem oferecer aos seus felinos, para o bem-estar de seus animais. Não vamos nos esquecer que a vida deles depende diretamente de nós.

Maturidade sexual

Pode ser que não tenhamos ideia das mudanças que ocorrem no gato quando ele se desenvolve sexualmente, o que prejudica seu controle reprodutivo:

  • Excesso de vocalização e mudanças de comportamento nas fêmeas.
  • Marcação vertical com urina, nervosismo e agressividade nos machos.

falta de conhecimento, especialmente quando se trata de controle de natalidade em gatos, resulta no abandono de ninhadas inteiras de gatos em lixeiras, ruas e rodovias. Eles estão sujeitos às condições meteorológicas e a fome na fase mais delicada de suas vidas.

Muitos gatos não são amados pelos seus donos. Eles se cansam de cuidar deles, de atendê-los e acabam abandonando-os à própria sorte. Muitos ​​deles morrem de fome, doenças, atropelamento ou solidão.

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Outros acabam em abrigos de abrigos de animais, onde são alimentados e cuidados por veterinários e voluntários que fazem o melhor para lhes dar amor. Eles simulam o calor humano de uma casa da melhor forma possível. No entanto, às vezes, é impossível dar-lhes a atenção pessoal de que necessitam e, como consequência, os gatos acabam morrendo de tristeza.

A superpopulação de felinos é um mal sofrido pela maioria das sociedades em todo o mundo. Estima-se que pelo menos 70% das pessoas não sabem sobre o controle de natalidade em gatos, o que contribui para essa triste realidade.

O que fazer?

Contribuir para a diminuição da taxa de superpopulação é de nossa responsabilidade como proprietários desses animais de estimação. Tenha em mente que mesmo se você encontrar uma casa para a ninhada de seu amigo felino, você pode estar tirando a possibilidade de adoção de outros gatos que estão esperando por um amor familiar por mais tempo.

A esterilização é o melhor método em termos de controle de natalidade em gatos. Portanto, torna-se necessário conhecer um pouco mais sobre esse processo, benéfico não só para o animal, mas também para as sociedades que começam a implementá-lo como uma medida séria de controle da superpopulação felina.

Esterilização como controle de natalidade em gatos

A palavra esterilização significa “tornar infértil o que já foi fértil”. Portanto, é a primeira ação levada em conta quando se quer evitar a superpopulação de gatos nas cidades.

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Existem diferentes métodos específicos de esterilização para fêmeas e machos. Alguns deles são: eliminação dos canais espermáticos ou dos tubos uterinos, além de orquiectômica (extração dos testículos) e ováriohisterectomia (extração de ovários e útero).

Os benefícios desta prática, usada para o controle de natalidade em gatos, não se aplicam apenas às comunidades afetadas pela superpopulação, ela também contribui para a saúde emocional de seu animal de estimação e seu bem-estar físico, pois evita várias doenças e melhora o comportamento.

Nas gatas, os cios são eliminados e a ocorrência de infecções no útero e de tumores malignos é minimizada (a percentagem de malignidade é de cerca de 85%), se evita o aparecimento de neoplasias e de cistos ovarianos por cios continuados e, por último, impede a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV felino.

Nos gatos, comportamentos agressivos relacionados ao cio são evitados, os riscos de problemas com tumores testiculares são eliminados e, por fim, também se evita a transmissão de doenças, tais como a leucemia e a imunodeficiência felina.

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A obesidade é o único fator contra a esterilização, mas não há nada que uma dieta equilibrada e alguma atividade física, através de brincadeiras, não consiga resolver.

Mitos que giram em torno dessa prática

Um dos principais impedimentos que prejudicam o controle de natalidade em gatos são as lendas urbanas, que sempre surgem em torno do assunto. Portanto, torna-se necessário citar algumas delas para que tenhamos mais consciência como proprietários e, também, para que fiquemos menos preocupados.

Em primeiro lugar, as gestações psicológicas são problemas hormonais e não há uma necessidade fisiológica dos animais procriarem. Além disso, se o felino for esterilizado aos seis meses ou antes de ter o primeiro cio, não haverá atraso em seu crescimento. Por outro lado, eles não têm mudanças de personalidade, nem se tornam mais “filhotes” por causa da esterilização.

É importante entender que nossos companheiros felinos não serão prejudicados psicologicamente por não procriarem. Sendo animais, eles não sofrem dos mesmos conflitos morais que um ser humano poderia ter. Portanto, é necessário apoiar a esterilização e fornecer um grão de areia para o controle de natalidade em gatos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.