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Características do veado vermelho

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Conheça todas as características desta espécie de veado. Um espécime magnífico que vive principalmente na Europa.
Características do veado vermelho
Última atualização: 09 março, 2022

Os veados não são animais com os quais estamos muito familiarizados, mas há muitas espécies diferentes que vale a pena conhecer. Uma delas é o veado vermelho, um animal majestoso e único, com características surpreendentes. Hoje, contaremos tudo sobre ele.

O veado vermelho

Seu nome mais comum é veado europeu, porque tem uma grande parte do seu habitat neste continente, embora tenha muitas subespécies espalhadas por todo o mundo. Seu nome vem da cor avermelhada de sua pelagem quando a temporada de verão se inicia.

Características do veado vermelho

O veado vermelho apresenta dimorfismo sexual, já que os machos são maiores do que as fêmeas e podem pesar o dobro delas. Enquanto um macho pode atingir dois metros e meio de comprimento e pesar até 240 quilos, as fêmeas raramente chegam a dois metros e 170 quilos.

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Sua altura vai de 95 centímetros a 130. Sua maior força, sem dúvida, está nos músculos das patas traseiras, que lhes permitem ficar de pé apoiando-se nelas. Este é um gesto dominante que intimida outros veados a fim de fazê-los ver que estão em seu território, ou pode ser um gesto inocente para procurar comida.

Que outro aspecto podemos destacar do veado vermelho? Seus chifres, que são proeminentes e podem atingir até 1,15 metros de altura e pesar até cinco quilos. Quanto maiores forem, maior a idade do veado.

Há também uma diferença marcante entre as dimensões dos chifres dos machos e das fêmeas. Uma curiosidade desta parte do corpo do veado vermelho é que eles crescem rapidamente, tanto que, em um dia, podem aumentar 2,5 centímetros.

Acredita-se que este seja um mecanismo de defesa contra o calor, ou que talvez seja apenas causado pelo efeito do sol sobre eles. Existem áreas nas quais isso varia, como a parte interna das extremidades, a virilha, o rosto e o pescoço, onde é possível ver branco e cinza.

Habitat

Como dissemos antes, embora a maior concentração seja encontrada na Europa, porque é o lugar onde se originou, existem várias subespécies que se estendem por todo o planeta, em lugares como a Ásia Central ou o Norte da África.

Alguns espécimes também são vistos nas Ilhas Britânicas, na Sardenha e na América, como no oeste dos Estados Unidos e no sul do Canadá.

Do outro lado do planeta são vistos na China, Bulgária, Turquia, Alemanha, Áustria, Noruega, Ucrânia, Paquistão e Polônia. Acredita-se que tenha vivido também no México, no Líbano e na Albânia, mas já está extinto nessas localidades.

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Houve também uma introdução desta espécie na Argentina, Portugal, Austrália e Nova Zelândia, onde hoje ainda podemos ver alguns exemplares.

No que diz respeito às paisagens em que vivem, há prados, florestas, pastagens e áreas montanhosas. Demonstra uma grande capacidade de adaptação a terrenos elevados até 2500 metros.

Neles eles podem encontrar o que precisam para viver, pois trata-se de um animal herbívoro ruminanteErvas, juncos e alguns tipos de vegetação lenhosa fazem parte de sua dieta.

Comportamento do veado vermelho

É uma espécie sociável e, embora não vivam em rebanhos, eles se relacionam uns com os outros diariamente. Às vezes eles fazem grupos de mais de 400, o que cria uma defesa impenetrável para seus predadores.

Embora possa haver grupos mistos, às vezes pode haver várias fêmeas com apenas um macho, formando uma espécie de harém.

Ele não é agressivo, mas gentil e calmo e se relaciona pacificamente com outros animais, embora seja territorial e ataque se achar necessário.

É considerado o veado mais barulhento do mundo, emitindo todo tipo de grunhidos e rugidos. O que você achou de saber mais sobre o veado vermelho?


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  1. Skog A, Zachos FE, Rueness EK, Feulner PGD, Mysterud A, Langvatn R, et al. Phylogeography of red deer (Cervus elaphus) in Europe. J Biogeogr. 2009;
  2. Li C, Suttie JM, Clark DE. Morphological observation of antler regeneration in red deer (Cervus elaphus). J Morphol. 2004;

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