Descubra a cidade onde só se poderão vender animais resgatados

Descubra a cidade onde só se poderão vender animais resgatados

Última atualização: 02 junho, 2017

A reprodução e a criação de cães e gatos da raça é um problema. Acarreta em situações precárias para os animais, assim como também maus-tratos e o fato de considerá-los como uma “máquina” de ter bebês e ganhar dinheiro com eles. Por isso, apoiamos esta lei que define que só poderão ser vendidos animais resgatados. Só poderão ser comprados sob essa regra.

Venda de animais de estimação: negócio assustador

Nas lojas onde se vendem cães e gatos, não vemos os “bastidores” da indústria. É um negócio baseado no sofrimento de seres vivos. Para que uma fêmea tenha filhotes, ela é obrigada a cruzar com um macho destinado à reprodução. Então, é mantida em uma gaiola durante toda a gestação. Não é permitido que descanse entre os partos e, quando ela já não pode mais se reproduzir, descartam-na como se fosse lixo.

Isso não acontece em todos os casos (há algumas organizações que se preocupam muito com a saúde de seus animais), mas são milhões os cães que devem sofrer as atrocidades dos homens, que estão apenas interessados ​​em ganhar dinheiro às custas do sofrimento de seres inocentes.

São Francisco evita a venda indiscriminada de animais de estimação

É uma estratégia que tem como objetivo acabar com a comercialização de animais de estimação e com as fábricas de filhotes. Na cidade californiana de São Francisco, uma lei recentemente aprovada exige que as lojas vendam apenas animais resgatados, abandonados ou que viviam em abrigos. A única exceção a essa regra é que os filhotes provenham de reprodução oficial (onde devem atender a uma série de padrões, como, por exemplo, manter as mães em boas condições).

Por sua vez, essa medida indica que, aos 2 meses de idade, um cão ou gato não pode ser vendido. Antes desse tempo, ele deve estar com sua mãe e seus irmãos. O Comitê de Fiscalização de São Francisco votou em sua maioria a favor de um projeto proposto por Katy Tan. Em seguida, ele foi aprovado pelo conselho local.

Um dos objetivos dessa regulamentação é erradicar a criação excessiva de cães de raça. Ao mesmo tempo, procura resolver o problema de animais nas ruas. Sem dúvida, a notícia tem sido comemorada por diferentes grupos de animalistas e protetores.

A ganância das pessoas e das lojas incentiva uma indústria cruel, onde os animais são tratados como objetos. Em muitos lugares, as cadelas e as gatas são presas em pequenas gaiolas de arame, e só saem ocasionalmente. Elas passam grande parte de suas vidas nesse cubículo, dando à luz seguidas vezes.

Vender apenas animais resgatados, o objetivo da lei

Em adição a isso, a lei tem como meta desencorajar  a compra de cães de “raça”. Eles desejam promover a adoção de animais sem raça definida ou cruzada, os quais não conseguem um lar tão facilmente. Com isso, eles permanecem em abrigos por anos. Nesta cidade da Costa Oeste do país, são recolhidos milhares de animais a cada ano. Atualmente, são responsáveis por dar comida e cuidados veterinários para quase seis mil cães.

A cidade de São Francisco reconheceu que os animais não são uma mercadoria, e que é necessário desmontar uma indústria cruel e mesquinha, que só causa sofrimento. Felizmente, outros locais nos Estados Unidos, como San Diego, Filadélfia, Chicago, Austin e Boston, estão seguindo os mesmos passos e, em breve, poderemos ter notícias sobre as suas leis.

Se você está pensando em ter um cachorro de raça, precisa considerar estas questões. Pergunte e investigue como é a criação e a reprodução em seu país ou cidade e apenas compre em um lugar onde garantirem que os animais não sofreram para que você tivesse um lindo animal de estimação. Talvez a mãe de seu cachorro tenha tido que passar por atrocidades para dar à luz e irá continuar nessa situação enquanto continuamos promovendo o negócio. Por fim, deixamos uma bonita frase para refletir: “Os amigos não se compram, são adotados“.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.