Quais são as doenças do esquilo-da-sibéria?
Felizmente, a moda dos esquilos como animais de estimação está em declínio, mais especificamente em relação ao esquilo-da-sibéria, um dos mais bonitos e divertidos, mas que menos se adaptam à vida em cativeiro.
Esse animal pesa cerca de 100 gramas, isso porque conta com uma cauda que tem quase o mesmo tamanho que seu corpo: ajudando o esquilo a se equilibrar. Além disso, tem listras pretas e brancas nas costas e pode viver de 8 a 12 anos.
Um esquilo não pode ser tratado como um gato: são animais muito assustados e que podem transmitir doenças facilmente, especialmente se forem pegos diretamente da natureza. Se, apesar desses dados, você ainda quiser ter um esquilo-da-sibéria em casa, você deve saber quais são as doenças que esse tipo de animal pode ter:
Doenças do esquilo-da-sibéria
É difícil não morrer de amores por esses animais! Eles são o centro das atenções de todo o parque e um dos que as crianças mais gostam. Mas, na verdade, não se relacionam muito bem com os seres humanos, e os únicos que vão se aproximar de você são aqueles que já estão acostumados a receber comida.
Esses roedores são muito sensíveis a certas doenças, por isso, precisamos saber reconhecê-las e levar o animal ao veterinário para receber o tratamento adequado. As doenças mais típicas do esquilo-da-sibéria são:
- Crescimento excessivo dos dentes: os dentes do esquilo-da-sibéria, assim como acontece com a maioria dos roedores, crescem ao longo de toda a sua vida. A falta de materiais para desgastar os dentes em cativeiro faz com que eles fiquem com um tamanho muito desconfortável para o animal. Isso pode, inclusive, impedi-los de comer normalmente. Se esse for o caso do seu esquilo, você terá que levar o animal ao veterinário para ter os dentes aparados.
- Alopecia: a perda de pelo em roedores é algo mais comum do que parece, e esse tipo de esquilo é propenso a problemas de alopecia causados por pequenos parasitas que se alojam em seu pelo. Se você notar uma perda de pelo significativa, leve-o ao veterinário para que ele seja tratado.
- Pneumonia: os roedores são muito sensíveis a mudanças bruscas de temperatura, e ainda mais aos aparelhos de ar condicionado. Se você mora em uma região onde o ar condicionado é necessário, evite que o ar incida diretamente sobre a gaiola do esquilo-da-sibéria. De qualquer forma, colocar uma casinha dentro da gaiola onde ele possa se abrigar vai permitir que o animal se proteja das correntes de ar.
- Raiva: esse tipo de animal pode ter raiva, e o mais preocupante é que ele pode transmiti-la aos seres humanos. Se você pegou o esquilo na natureza, é aconselhável fazer um exame completo no veterinário para evitar ao máximo as surpresas desagradáveis.
- Estresse: o esquilo-da-sibéria é um roedor extremamente nervoso e assustado, o que o torna incompatível com outros animais de estimação, tais como cães e gatos. As crianças também não são boas amigas para os esquilos, pois elas vão tentar brincar com eles excessivamente, deixando-os muito intimidados.
Como evitar problemas
A primeira coisa que você deve fazer ao adquirir um esquilo-da-sibéria para mantê-lo como animal de estimação é levá-lo a um profissional para que ele seja examinado, a fim de detectar possíveis doenças que ele possa ter.
Posteriormente, é aconselhável levá-lo para um check-up uma vez ao ano, de forma semelhante ao que é feito com outros animais de estimação, tais como cães ou gatos.
A gaiola deve ser grande o suficiente para que o esquilo possa correr e se movimentar sem problemas. Dentro dela, você deve colocar galhos e objetos com os quais ele possa brincar, de preferência vindos de árvores sem muita resina.
Equipar a gaiola com um bom esconderijo é essencial para evitar o estresse no animal: você pode colocar pedaços de pano ou de palha para que ele mesmo monte a própria cama. Isso vai facilitar sua adaptação à vida em cativeiro, embora esse tipo de animal nunca se sinta 100% confortável estando enjaulado.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- https://www.muymascotas.es/actualidad/mundo-animal/fotos/cuidados-basicos-de-la-ardilla/no-toques-a-la-ardilla-demasiado
- http://www.elhamster.com/ardilla-coreana/
- https://www.mascotalia.es/adiestramiento-ardilla-coreana/
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.