7 incríveis animais de alta montanha

O mérito das espécies que vivem tão alto é o fato de sobreviverem às condições adversas típicas de um ambiente tão hostil para qualquer ser vivo.
7 incríveis animais de alta montanha

Última atualização: 10 fevereiro, 2022

Ficamos impressionados com a forma como esses animais de alta montanha conseguem sobreviver em tais condições adversas. No entanto, como diz o ditado popular, “a natureza é sábia” e permitiu que eles se adaptassem a tais circunstâncias. Neste artigo vamos trazer informações sobre algumas espécies que habitam as áreas mais altas do planeta.

O que é a alta montanha?

Para começar, vale a pena mencionar algumas características da alta montanha: é um terreno elevado com temperaturas frias e precipitações em forma de neve. Além disso, a vegetação é muito escassa, e isso impede que alguns animais se fixem ali.

Embora o termo ‘alta montanha’ possa diferir dependendo do país, estima-se que a partir de 2.500 metros já possa ser considerada assim. O que ninguém pode negar é que a 3.000 metros acima do nível do mar as condições climáticas são mais severas e a radiação solar é maior.

Nesse sentido, deve-se destacar que a falta de oxigênio é um dos principais motivos pelos quais mamíferos e aves não costumam viver nessas áreas. É claro que não é o ambiente mais favorável.

Quais são os animais de alta montanha?

A fauna desse ecossistema é caracterizada em maior medida por invertebrados e apenas por alguns vertebrados, como répteis e pássaros. Alguns exemplos de animais de alta montanha são:

1. Cabra

Pode viver em todos os ambientes que possuam certa inclinação ou elevação, desde que possuam um organismo adaptado tanto ao frio quanto às rochas. Aproveitam para comer nas primeiras horas da manhã porque, além das ervas, gostam do orvalho que molha as folhas. Elas têm capacidade de escalar sem problemas e são características na Suíça, na China, no Irã e na Argentina.

2. Abutre-fouveiro

Esse abutre é um dos poucos que vive na Europa. Pode sobreviver a grandes altitudes e áreas montanhosas recortadas por vales profundos.

Animais de alta montanha: abutre-fouveiro

Eles são vistos nas bordas de falésias e ravinas ao amanhecer, esperando que o calor os ajude em seu voo, pois aproveitam a brisa crescente para se moverem. Em alguns casos, eles migram para áreas mais quentes quando chega o inverno.

3. Rana temporaria

É um dos animais de alta montanha mais comuns do mundo, pois vive na Europa e em grande parte da Ásia. Prefere passar a vida adulta em terra e procura locais úmidos para se reproduzir na primavera. Possui corpo robusto de até nove centímetros, de várias cores e manchas, sendo as fêmeas maiores que os machos.

4. Águia-real

É uma das aves de maior distribuição do planeta, já que pode ser vista na América do Norte, na Ásia, na África e na Europa. Neste último continente é comum nos Alpes e nas zonas montanhosas da Península Ibérica.

Águia real

Adapta-se muito bem a todos os meios e se alimenta de carniça se necessário. No entanto, prefere caçar do ar graças às suas garras fortes, bico em forma de gancho, excelente visão e grande velocidade.

5. Rato-das-neves

Esse roedor, que pesa 70 gramas e mede 140 milímetros, tem a pelagem acinzentada com tons castanhos e o ventre branco. Habita as áreas montanhosas da Europa e da Ásia, incluindo os grandes maciços dos Alpes, Balcãs e Cárpatos.

Esse animal se adaptou a ecossistemas rochosos até 4.700 metros acima do nível do mar. Embora seja herbívoro, também pode consumir insetos e muitas vezes armazena alimentos para o inverno.

6. Salamandra-de-fogo

É um anfíbio de hábitos terrestres e noturnos — só sai durante o dia se houver muita umidade —, só entra na água para desovar e pode ser avistado nas zonas montanhosas europeias. Pode ter até 30 centímetros de comprimento e caracteriza-se por suas cores marcantes, preto e amarelo.

Animais de alta montanha: salamandra comum

7. Camurça-dos-pirineus

Esse animal é encontrado nas cadeias montanhosas do sudoeste da Europa, incluindo os Pirineus, a Cordilheira da Cantábria e os Apeninos. Tanto os machos quanto as fêmeas têm chifres em forma de gancho, corpo de cor clara com manchas no rosto e cauda curta.

Por fim, reproduzem-se entre outubro e novembro, a gestação dura 20 semanas e a fêmea dá à luz apenas um filhote por vez.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Pérez-Barbería, F. J., García-González, R., Palacios, B. (2010). Rebeco – Rupicapra pyrenaica. En: Enciclopedia Virtual de los Vertebrados Españoles. Salvador, A., Cassinello, J. (Eds.). Museo Nacional de Ciencias Naturales, Madrid. http://www.vertebradosibericos.org/
  • Piñeiro, A. (2017). Topillo nival – Chionomys nivalis. En: Enciclopedia Virtual de los Vertebrados Españoles. Salvador, A., Barja, I. (Eds.). Museo Nacional de Ciencias Naturales, Madrid. http://www.vertebradosibericos.org/
  • Ramos, G. S., & Villalón, M. L. (2007). Los ecosistemas de montaña y sus implicaciones en el cambio climático global. CienciaUAT, 2(2), 20-23.
  • Álvarez-Romero, J. y R. A. Medellín. (2005). Odocoileus virginianus. Vertebrados superiores exóticos en México: diversidad, distribución y efectos potenciales. Instituto de Ecología, Universidad Nacional Autónoma de México. Bases de datos SNIB-CONABIO. Proyecto U020. México. D.F.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.