O gambá e sua reputação de cheirar mal
Escrito e verificado por o advogado Francisco María García
Não é difícil cruzar com um em alguma estrada. Certamente, se estiver próximo, seu mau cheiro permitirá detectar sua presença antes mesmo de vê-lo.
O gambá realmente apresenta um mau cheiro característico, pelo menos para nós, seres humanos.
Sua aparência atraente e amigável é neutralizada pelo mau cheiro que o caracteriza. Como muitas vezes acontece na natureza, esse aroma desagradável tem um propósito.
Vida de gambá
- O gambá vive principalmente em terras americanas, mas também é encontrado, embora em menor número, em outros continentes.
- É um animal mamífero e onívoro, possuindo uma dieta variada. Seus alimentos favoritos são roedores, insetos, ovos e mel; eles também comem frutas e outros vegetais.
- As maiores populações de gambás são encontradas em áreas onde há muitos roedores. Eles desempenham um papel muito importante no controle de “pragas”.
- Eles vivem em tocas que cavam no chão com suas fortes patas dianteiras.
- São animais solitários, difíceis de encontrar em dupla ou em grupo. Eles só se aproximam de outros seres da mesma espécie na época do acasalamento.
- As fêmeas mantêm seus jovens com eles em suas tocas. Quando os pequeninos crescem, eles partem em busca de seu próprio destino.
- Existem várias espécies de gambás, embora seus estilos de vida sejam semelhantes.
Por que o gambá cheira tão mal?
Esse cheiro tão penetrante e desagradável é o sistema de defesa do animal. Aparece quando o gambá se sente ameaçado, assustado ou preso. Quando ele pensa que está em perigo, ele lança um jato pelas suas glândulas anais.
A grande pressão com a qual o líquido é expelido permite que ele alcance mais de quatro metros de distância. Desta forma, eles se defendem contra predadores e humanos que queiram prejudicá-los.
Com este sistema de defesa, consegue afastar animais grandes e poderosos, como os ursos. Esta capacidade de pulverização de longas distâncias, juntamente com a velocidade de fuga e sua capacidade de se esconder, o mantêm seguro quando o ambiente é hostil.
Como eliminar o mau cheiro do gambá?
Uma pessoa que tenha recebido um “banho” do gambá em suas roupas, sua mochila ou no carro, vai ficar com fedor de podre. O mau cheiro também circulará se o gambá tiver impregnado o bichinho da casa.
Não é fácil eliminar aquele cheiro que parece se instalar no nariz e que nada consegue fazer desaparecer. Pode permanecer em roupas, tapetes e até mesmo na pele, e ficar lá por meses, então, você precisa agir rapidamente.
- Uma sugestão muito comum é lavar o item afetado com suco de tomate. É uma solução transitória, pois apenas mascara o cheiro, que reaparece.
- A exposição ao ar e ao sol ameniza a intensidade do cheiro. Os raios ultravioletas contribuem para neutralizá-lo.
- Outra boa estratégia é lavar a área impregnada com água e sabão neutro e, em seguida, borrifar vinagre diluído em água (uma parte de vinagre em cinco de água).
- Bicarbonato de sódio misturado com peróxido de hidrogênio e sabão líquido é uma excelente solução. Esta mistura pode ser usada em objetos e na pele de pessoas e animais.
É provável que seja necessário repetir o procedimento mais de uma vez. Também é conveniente alternar métodos; ventilar os quartos também contribui para eliminar o cheiro.
Mitos sobre a substância que o gambá libera
Não é tão sério quanto parece: o cheiro é apenas isso, mau cheiro. Existem aqueles que acreditam que os gambás estão espalhados pelo mundo pulverizando todos que cruzam seu caminho, mas a realidade não é essa.
A capacidade de emitir a substância odorífera é limitada; os gambás só têm o suficiente para pulverizar cerca de cinco vezes. Quando sua reserva estiver esgotada, levará até seis dias para recuperá-la.
Se o líquido cair nos olhos, basta lavá-los com bastante água. Talvez a irritação dure um tempo, mas o mito de que o gambá pode causar cegueira não é real.
Há até alertas sobre a arma líquida do gambá: quando você vir a cauda do gambá se elevando, é melhor se afastar.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.