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8 dicas sobre a alimentação dos gatos de acordo com a idade

5 minutos
Nem todos os gatos podem se alimentar da mesma maneira. Sua raça, sua condição física e outros fatores determinam a melhor maneira de alimentar cada animal.
8 dicas sobre a alimentação dos gatos de acordo com a idade
Última atualização: 22 dezembro, 2022

Embora se acredite que todos os gatos possam comer a mesma comida, a realidade é que uma correta alimentação dos gatos depende da idade de cada espécime. Da mesma forma, sua saúde e raça também determinam os alimentos que podem ser oferecidos.

Os felídeos, como qualquer outro animal de companhia, requerem uma dieta especializada em cada fase da vida. A seguir, você conhecerá 8 segredos para garantir uma alimentação saudável e de qualidade para os gatos de acordo com a idade de cada animal.

1. Alimentação dos gatinhos

O crescimento é, sem dúvida, o fator determinante mais importante na alimentação de um gato pequeno ou recém-nascido. Consequentemente, o gatinho deve ter uma dieta com algumas necessidades específicas e elevadas, principalmente em termos de nutrientes e proteínas. Quando o felino recebe os nutrientes essenciais, ele tem garantido um crescimento forte e saudável.

Por outro lado, quando não é fornecida uma alimentação balanceada, é possível que o gatinho comece a apresentar alguns problemas de saúde.

Graças ao leite materno que os gatinhos recebem nas primeiras semanas de vida, pode-se ter mais tranquilidade, pois a alimentação não causará problemas de saúde. É por isso que não é recomendado desmamar os gatinhos antes das 8 semanas de vida, porque antes desse período não é possível garantir que o felino possa comer sozinho.

Na hora de receber um gatinho novo em casa, o ideal é comprar ração para filhotes. O produto deve ter a textura e o tamanho ideal para a boca do gatinho, além dos valores nutricionais adequados. Você pode escolher entre ração seca ou dieta mista, porém, sempre deve consultar a opinião de um veterinário.

 

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2. Alimentação de um gatinho órfão

No caso da alimentação de um gato órfão, deve-se considerar que, se ele tiver menos de 3 semanas, só pode ser alimentado à base de leite. Da mesma forma, é importante esclarecer que esse leite deve ser formulado especificamente para filhotes, por isso seria uma má ideia disponibilizar leite para consumo humano.

Somente a partir da terceira semana de vida é recomendável oferecer comida sólida a um filhote órfão.

É por isso que é sempre recomendável procurar um veterinário quando encontrar um filhote órfão. O profissional determinará o estado de saúde do animal e também dará as orientações de alimentação adequadas que devem ser seguidas à risca. O leite recomendado garante que o gatinho receba nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento, como proteínas, minerais e vitaminas.

3. Alimentação de gatos adultos

Geralmente, um filhote torna-se adulto após 7 meses de vida. Portanto, a alimentação de adultos deve começar na idade indicada, embora várias rações para gatos adultos alterem a faixa de idades recomendadas. Consequentemente, antes de iniciar a mudança de alimentação de filhote para adulto, você deve consultar os rótulos dos alimentos em questão.

No caso de gatos castrados, as necessidades nutricionais variam, pois o procedimento altera o metabolismo do felino. Da mesma forma, outras condições médicas dos gatos poderão condicionar sua dieta.

4. É bom para um filhote comer comida de um gato adulto?

Considerando os dados fornecidos acima, é evidente que um gatinho não deve comer a comida de um animal adulto. As rações para gatos senior não são indicadas para filhotes em crescimento porque não garante que eles receberão todos os nutrientes necessários para se desenvolver. É por isso que os alimentos para gatos são divididos de acordo com a idade.

5. Alimentação de gatas lactantes e gestantes

A alimentação da gata que está na fase de lactação ou gestação requer uma composição que garanta a formação e alimentação saudável dos filhotes. Portanto, quando uma gata entra em um desses dois estágios, ela deve receber uma dieta diferente da que normalmente consome, para evitar déficits na prole.

Por outro lado, as necessidades nutricionais da mãe aumentam progressivamente durante a gravidez. Durante esse processo, a gata gestante deve acumular reservas de energia para não se desgastar durante a criação e alimentação dos filhotes. Por esse motivo, você deve oferecer uma nutrição que atenda às suas necessidades durante a lactação e a gravidez.

6. Alimentação de gatos esterilizados

O processo de esterilização em gatos machos ou fêmeas diminui progressivamente suas necessidades energéticas. Portanto, não é recomendável que a alimentação de um gato que tiver passado por esse procedimento seja a mesma antes e depois do processo. Como o metabolismo muda a partir dessa intervenção, a energia que o animal vai tirar da dieta e que não vai gastar pode fazer com que a gordura se acumule e o animal desenvolva obesidade.

7. Alimentação do gato idoso

Após 7 ou 8 anos de vida, a dieta do gato passa a ser para animais idosos ou senior. Caso o gato tenha alguma doença, recomenda-se que sua dieta seja alterada de acordo com o tratamento da patologia. Os gatos mais velhos são geralmente mais propensos à desidratação, por isso devem receber a quantidade adequada de água e alimentos úmidos.

Da mesma forma, é importante garantir uma alimentação palatável para o gato adulto, com a qual ele receba um alto conteúdo energético que o motive a comer e lhe forneça energia suficiente, pois com exercícios pode perder peso. Esses animais são propensos a problemas bucais, então a comida terá que ser mais macia.

8. Como alimentar um gato doente?

No caso de gatos que já sofrem de alguma doença, como obesidade ou diabetes, a alimentação deve ser um pilar no bem-estar do animal. Se você pretende garantir uma vida plena e saudável ao seu gato, deve oferecer ao animal uma dieta rigorosa que lhe permita emagrecer ou, no mínimo, manter os seus níveis de açúcar.

Na possibilidade de você querer oferecer comida caseira, precisará da autorização e orientação de um médico veterinário. Ele deverá avaliar os possíveis riscos de oferecer esse tipo de alimento a um gato com patologias já diagnosticadas. No caso de alergias, bolas de pelo, doenças renais, hepáticas ou cardíacas, alguns medicamentos podem ser usados para manter uma alimentação mais saudável.

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Como você notou, a alimentação dos gatos apresenta diferentes estágios dependendo da idade do animal. O mais importante é entender que cada gato e cada raça são diferentes, portanto, um tipo de dieta global ou geral não pode ser estabelecido. Conhecendo as características físicas e o estado de saúde do animal, é possível saber quais alimentos ou quais dietas ele deve seguir para ter uma vida plena e longa.


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  • Horwitz, D., Soulard, Y., & Junien-Castagna, A. (2006). Comportamiento alimentario del gato. Enciclopedia de la Nutrición Clínica Felina; Pibot, P., Biourge, V., Elliott, D., Eds, 439-478.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.