Por que as baratas voam?
Dizem que todos somos corajosos até ver uma barata voando. Você gostaria de saber por que as baratas voam? Neste artigo, revelaremos o segredo.
Características físicas das baratas
Para entender por que as baratas às vezes “voam” e nos assustam terrivelmente, precisamos primeiro aprender um pouco sobre suas características físicas.
Como primeiro aspecto distintivo, aparece a forma do corpo, achatada e com extremidades mais finas que o centro.
Algumas espécies de baratas podem medir mais de 10 centímetros e outras, alguns milímetros, mas a forma do corpo é a mesma.
Quanto à cor, é escura: podendo ser preta ou marrom. Seu exoesqueleto é liso, o tórax é bem desenvolvido e nas patas traseiras existem alguns espinhos protetores. Além disso, apresentam um par de antenas muito longas e grandes olhos nos lados da cabeça.
Seu aparato bucal mastigador permite que ela consuma todos os tipos de alimentos. Tem a capacidade de morder e, embora seja incomum, pode ferir uma pessoa com os dentes.
Agora, como as baratas voam?
Esses insetos têm asas, mas o mais estranho de tudo é que a maioria deles não as usa para voar. As baratas têm dois pares de asas: o primeiro par é chamado de tegmite e, quando está em repouso, a asa esquerda repousa sobre a direita. O segundo par de asas está debaixo deste primeiro e é exposto quando necessário.
Na verdade, não podemos dizer que as baratas voam, na verdade elas planam de uma maneira um pouco “descontrolada”. Em geral, abrem as asas quando estão assustados e, como o intuito de fugir, tentam voar.
Talvez você acredite que ela voe em sua direção deliberadamente e que tenta te atacar, mas a verdade é que seu modo de voo é de forma perpendicular e sem controle.
Cada asa durante o voo faz um movimento na forma de ‘8’ e só pode voar para frente. Além disso, não tem indicadores de voo em seu cérebro como acontece com as aves… É por isso que elas não têm equilíbrio ou receptores sensoriais quando estão no ar!
Quais espécies de baratas podem voar?
Nem todas as baratas têm a capacidade de voar, mesmo quando têm asas. Aquelas que podem “surpreender você” voando em sua direção quando se sentem atacadas ou em perigo são:
1. Barata do Suriname
Pode medir aproximadamente dois centímetros, e somente os machos da espécie podem voar curtas distâncias. De cor preto-escuro, alimenta-se de madeira… e causa estragos na vegetação!
2. Barata australiana
É facilmente encontrada em todo o mundo, principalmente em áreas com climas tropicais. Ela mede mais de três centímetros quando é adulta e tem uma borda amarela no peito.
3. Barata de asiática
É nativa do sudeste da Ásia e semelhante à espécie germânica Blattodea. Pode medir menos de dois centímetros e é de cor marrom-claro.
4. Barata Fullginose Periplaneta
Ela se encontra, geralmente, no sudeste dos Estados Unidos, e pode medir quase quatro centímetros. É uma das poucas espécies de baratas que têm um voo ‘decente’. A periplaneta é preta avermelhada.
Barata cubana
Não está presente apenas nesta ilha, mas também no Caribe e nos Estados de Miami e Texas, nos Estados Unidos. As fêmeas são maiores que os machos – 25 milímetros e 15 milímetros, respectivamente – e ambos apresentam coloração verde ou amarela.
6. Barata megaloblatta
Ela é a especialista em voo de toda a família de baratas. Quando abre as asas, atinge uma envergadura de dois centímetros, o dobro do que apresenta com as asas guardadas. É nativa da América Central e da América do Sul.
7. Barata de loboptera
De cor marrom-escura e com as asas mais claras, pode voar muito bem, mas só os machos conseguem, porque as fêmeas têm asas muito pequenas. É uma das espécies mais difundidas no mundo.
Agora você sabe que não apenas as baratas voam, mas existem várias espécies com essa habilidade. Tente não se assustar da próxima vez que uma delas abrir as asas e voar na sua direção.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Pérez, J. R. (1989). La cucaracha vector de agentes patogenos. Bol Of Sanit Panam.
- Pascual, F. (2015) Orden Blattodea. Revista IDE@-SEA, 48, 1-13.
- Appel, A. G., & Rust, M. K. (1985). Outdoor activity and distribution of the smokybrown cockroach, Periplaneta fuliginosa (Dictyoptera: Blattidae). Environmental entomology, 14(6), 669-673.
- Jaramillo, G. I., Pavas, N. C., Cárdenas, J. C., Gutiérrez, P., Oliveros, W. A., & Pinilla, M. A. (2016). Blattella germánica (Blattodea: Blattellidae) como potencial vector mecánico de infecciones asociadas a la atención en salud (IAAS) en un centro hospitalario de Villavicencio (Meta-Colombia). Nova, 14(25), 19-25.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.