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Tubarão-elefante: habitat e características

3 minutos
Quer entrar com a gente no mar para saber mais sobre o tubarão-elefante? Garantimos que vai ser uma viagem muito interessante. Confira!
Tubarão-elefante: habitat e características
Última atualização: 07 março, 2019

Quanto mais fundo mergulhamos no mar, mais espécies novas e surpreendentes encontramos. Hoje vamos falar sobre o tubarão-elefante. Certamente esta é uma espécie que vai surpreendê-lo.

Tubarão-elefante, uma espécie interessante

Seu nome científico é Cetorhinus maximus, e é considerado um dos maiores peixes do oceano.

Características do tubarão-elefante

Apesar dos estudos realizados com tubarões, o tubarão-elefante parece ser o grande esquecido pela ciência, já que não foram feitas muitas pesquisas sobre ele. Por isso, não há muitos dados confiáveis que nos permitam conhecê-lo mais a fundo.

O que se destaca nele, sem dúvida, é sua boca aberta de forma cônica, que pode chegar a medir um metro de diâmetro. Nela há mais de cem dentes pontiagudos em cada parte da sua mandíbula.

A boca aberta deixa à mostra suas fendas branquiais, como se fosse um esqueleto vivo. Sem dúvida é um animal bastante estranho.

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Sua pele tem um tom chocolate, embora, como acontece com a maioria dos tubarões, sua barriga seja branca.

Acredita-se que seu fígado cumpra funções vitais em seu organismo, como regular sua flutuação e armazenar energia. Estima-se que o tamanho deste órgão seja de, pelo menos, 25% de seu peso.

Suas medidas variam entre seis e doze metros de comprimento, e pode pesar entre 4 e 6 toneladas.

Seu habitat

Ele vive nos oceanos Atlântico e Pacífico, embora sempre busque a temperatura mais elevada de suas águas, que deve ficar entre os 8 °C e 15 °C. É por isso que não vive nas profundezas, e sim mais perto das superfícies e no litoral.

Sua dieta se baseia em zooplancton e alguns peixes pequenos. Muitos se perguntam como este tubarão come, se o seu focinho está sempre aberto.

Ele faz isso com uma estratégia bem pensada: sobe até a superfície e filtra a comida por meio de suas fendas branquiais, que ficam nos dois lados de sua cabeça.

Comportamento

Curiosamente, se o víssemos na água, certamente pensaríamos que iria nos comer, mas este é um tubarão muito amigável, nada perigoso nem agressivo.

Seu nome em inglês nos ajuda a entender um pouco o seu comportamento. Este é o basking shark, que se traduz como “tubarão tomando sol”. Seu nome é baseado em seu costume de ir à superfície em busca de comida.

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O tubarão-elefante também é conhecido como tubarão-peregrino, e como este nome indica, é um animal migratório, embora não se saiba ao certo que tipo de viagem ele faz.

O que sabemos é que ele sempre busca águas mais mornas para se refugiar. Por exemplo, no verão ele é visto em águas do norte, enquanto no inverno foram encontrados exemplares perto da linha do Equador.

Curiosamente, este animal não é solitário. Eles viajam em grupo, embora sejam dois subgrupos de sexos diferentes. Ou seja, para o tubarão-elefante, parece existir o “clube da luluzinha” e o “clube do bolinha”.

Sua maturidade sexual chega entre os seis e os treze anos de idade, e não é um mamífero, e sim uma espécie ovovivípara.

O acasalamento ocorre sempre no verão e a gestação dura mais ou menos um ano; assim, os bebês também nascem no verão.

Acredita-se que alguns exemplares tenham tido gestações mais longas, de dois ou três anos, mas não se sabe ao certo se isso realmente ocorreu.

O oceano está cheio de surpresas, e esta espécie é, certamente, muito curiosa. Esperamos que você tenha gostado de conhecê-la um pouco melhor.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  1. Noble LR, Jones CS, Sarginson J, Metcalfe JD, Sims DW, Pawson MG. Conservation Genetics of Basking Sharks. DEFRA. 2006.
  2. Skomal GB, Zeeman SI, Chisholm JH, Summers EL, Walsh HJ, McMahon KW, et al. Transequatorial Migrations by Basking Sharks in the Western Atlantic Ocean. Curr Biol. 2009;

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.