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Conheça 5 peixes de rios da América do Sul

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Conheça 5 peixes de rios da América do Sul
Última atualização: 10 março, 2022

O subcontinente sul da América é um território extenso onde diversas paisagens e climas coexistem. Contaremos neste artigo os detalhes sobre alguns dos principais peixes dos rios da América do Sul, que você pode encontrar viajando do Caribe para a Patagônia.

Você conhece estes peixes de rios da América do Sul?

A fauna de peixes de água doce da América do Sul é muito ampla e generosa, por isso vale a pena conhecer. Nessa oportunidade, apresentamos cinco peixes que habitam os rios desta parte do planeta.

  1. Pirarucu  (Arapaima gigas)

Também conhecido como paiche ou arapaima, é um dos maiores peixes encontrados em todo o mundo. Vive na bacia amazônica e pode atingir três metros de comprimento e pesar 250 quilos.

O Arapaima gigas – na imagem que abre este artigo – é um peixe osteoglossiforme, primitivo e carnívoro. Alimenta-se de outros peixes e pequenos animais terrestres que caem na água, embora possa pular para pegá-los.

Uma vez que vive em águas que, em certas épocas do ano, tornam-se pantanosas e pouco oxigenadas, tem a capacidade de respirar de forma atmosférica, de modo que leva a cabeça para a superfície.

Este fato facilita sua caça, já que sua carne é muito cobiçada pelos humanos desta região da América do Sul.

  1. Peixe Dourado (Salminus brasiliensis)

Antigamente chamado de Salminus maxillosus, o peixe dourado é um grande peixe caracídeo. Pode exceder um metro de comprimento e 30 quilos de peso.

Além disso, encontra-se em zonas tropicais e subtropicais, nas bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chapare e Mamoré.

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Fonte: https://sib.gob.ar

Chamado também de damita ou pirayú, é um grande predador e sua dieta é baseada principalmente em outros peixes. Geralmente migra ao longo dos rios que habita, perseguindo sua presa.

Este nadador rápido com grandes escamas tem o triste privilégio de ser um peixe favorito entre os adeptos da pesca esportiva.

Sua população diminuiu significativamente, embora hajam restrições que foram impostas nos últimos tempos para sua captura.

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  1. Surubim (pintado)

O Pseudoplatystoma é de hábitos migratórios. Pode ser encontrado desde a Venezuela até o Rio da Prata, mas sua presença se destaca, sobretudo, no rio Paraná.

Pertence ao gênero dos siluriformes peixes de água doce e à família dos pimelodídeos. Geralmente mede entre 50 e 70 centímetros de comprimento e pesa entre 15 e 30 quilos. Suas duas principais espécies são surubins e pintados.

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Alimenta-se  principalmente de outros peixes, cobras e sapos. E, por sua vez, é um animal muito requisitado para seu uso na gastronomia e para a pesca esportiva.

  1. Truta Crioulo

Percichthys trucha, também chamado de poleiro pequeno, é uma espécie endêmica em rios, córregos, lagos e lagos do sul do Chile e da Argentina. Faz parte da ordem dos Perciformes.

É um peixe com o corpo oblongo, alargado, de cabeça pequena e mandíbula acoplada à boca. 

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Ele se destaca pela resistência respiratória e pela adaptação à água salgada. Além disso, pode atingir 40 centímetros e pesar um pouco mais de um quilo.

Insetos aquáticos, moluscos, crustáceos e peixes pequenos são uma parte regular de sua dieta. Por outro lado, é uma presa atraente para a pesca esportiva.

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  1. Piranha

Diferentes espécies de peixes de vários gêneros dentro da família Serrasalminae, que inclui carnívoros, onívoros e até herbívoros, são conhecidas como piranhas. 

Em geral, medem entre 15 e 25 centímetros e são encontrados em toda a América do Sul, com exceção do Chile.

Estes peixes dos rios da América do Sul têm uma má reputação que nem sempre coincide com a realidade.

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Entretanto, a fantasia de ser devorado em poucos segundos por pequenos animais com dentes afiados não é fácil de remover da cabeça e o cinema tem contribuído o suficiente para alimentá-lo.

No entanto, ataques fatais não são a norma e geralmente ocorrem apenas se as piranhas se sentirem ameaçadas ou se a comida for escassa. E, na verdade, eles se movem em grupo como uma estratégia de defesa ao invés de ataque.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.