Reprodução da civeta-africana
A civeta-africana vive tanto na floresta quanto em campo aberto, mas ela precisa de uma cobertura de grama alta ou arbusto que possa lhe fornecer segurança durante o dia. Raramente pode ser encontrada em regiões áridas da África. Em vez disso, geralmente é vista perto dos sistemas de água permanentes.
Descrição física
A civeta-africana tem muitas características inconfundíveis, incluindo grandes quartos traseiros, uma postura baixa da cabeça e uma crina curta – de 5 a 15 cm – que desce pelas costas. Essa crina fica ereta quando o animal está excitado ou assustado, fazendo com que pareça maior.
As civetas são reconhecidos pelos detalhes de suas máscaras faciais escuras, que se assemelham às de um guaxinim. Seus corpos são prateados ou cor de creme com manchas pretas. O comprimento do corpo varia de 60 a 90 centímetros, com uma cauda que mede de 43 a 60 centímetros. Esse animal pode pesar entre 12 e 15 kg na fase adulta.
Reprodução da civeta-africana
O tempo médio de vida da civeta-africana é de 15 a 20 anos. Não há estação de reprodução favorecida na África Ocidental, e a estação de reprodução no Quênia e na Tanzânia ocorre de março a outubro. A reprodução no sul da África ocorre nos meses quentes e úmidos do verão entre agosto e janeiro, quando há um grande número de insetos.
As fêmeas em cativeiro dão à luz pela primeira vez por volta de um ano de idade. Os exemplares femininos são versáteis e podem ter duas ou três ninhadas por ano. Geralmente, existem de um a quatro filhotes em uma ninhada. As mães têm seis mamilos para alimentar a todos.
Os filhotes de civeta nascem em estágios avançados em relação à maioria dos carnívoros. Eles têm bastante pelo, embora seja mais escuro, mais curto e mais liso que o dos adultos. Além disso, suas marcas são menos definidas do que as dos adultos. Os jovens conseguem se arrastar ao nascer, e as patas traseiras sustentam o corpo a partir do quinto dia.
Os filhotes são completamente dependentes do leite materno por aproximadamente seis semanas. Após cerca de 42 dias, a mãe fornece alimentos sólidos. No segundo mês, eles já são capazes de caçar comida sozinhos.
Comportamento da civeta-africana
O conhecimento dos hábitos da civeta é limitado, porque são animais noturnos e têm um estilo de vida secreto. O pico de atividade ocorre de uma a duas horas antes do pôr do sol até aproximadamente meia-noite. Há uma tendência maior para ambos os sexos se movimentarem mais quando são sexualmente ativos.
A civeta-africana dorme na grama densa durante o dia, e apenas as mães com filhotes têm um ninho, que fica localizado em buracos feitos por outros animais ou sob raízes emaranhadas. São animais solitários, exceto quando se reproduzem. No entanto, possuem uma variedade de meios de comunicação visuais, olfativos e auditivos.
Eles marcam seu território ao se agacharem e pressionarem as glândulas perineais contra um objeto. Além disso, as civetas também depositam suas fezes em pilhas especiais. Essas pilhas de esterco incluem secreções da glândula anal que fornecem um meio adicional para marcar a área e possivelmente atrair um companheiro.
As civetas emitem três tipos de sons: um grunhido semelhante ao som de uma tosse, um grito, e o mais comum que é o “ha ha ha”, usado para estabelecer contato entre membros da mesma espécie.
Hábitos alimentares da civeta-africana
A civeta-africana é onívora. Consome principalmente frutas silvestres, carniça, roedores, insetos (grilos, gafanhotos, besouros e cupins), ovos, répteis e aves. A civeta-africana é capaz de comer “itens” geralmente desagradáveis para a maioria dos mamíferos, incluindo a centopeia e uma carniça muito decomposta.
As civetas não usam as patas para pegar as presas, em vez disso as capturam com os dentes. Essa espécie apresenta vários comportamentos de caça. A presa pode ser sacudida com tanta violência que a coluna vertebral se rompe ou pode ser mordida e jogada para longe com força.
Importância econômica para os seres humanos
No passado, as civetas-africanas eram cruelmente mantidas em cativeiro por suas secreções das glândulas perineais. A secreção – chamada civeta – quando altamente diluída, pode produzir um perfume agradável.
Por muitos séculos, a civeta desempenhou um papel econômico importante na economia da Europa, do norte da África e próximo ao Oriente Médio. Atualmente, o comércio da essência de civeta (almíscar) diminuiu acentuadamente.
No entanto, em 1988, mais de 2.700 civetas foram mantidas em cativeiro na Etiópia para produzir almíscar, que era exportado, principalmente para a França, e vendido por US$ 438 o quilo.
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